Com pouco mais de um mês, Paulo Sousa já vive a pressão de ser técnico do Flamengo. O português, mesmo com trabalho ainda no início, vê a rejeição bater à sua porta, após derrota para o Fluminense pelo Campeonato Carioca e, acima de tudo, após a perda da Supercopa do Brasil para o Atlético-MG. Até de “burro” o comandante foi chamado pelos rubro-negros.
Ainda assim, Paulo Sousa tem total apoio de Rodolfo Landim e Marcos Braz, que firmaram contrato válido por duas temporadas com o português. Nem mesmo a “sombra” de Jorge Jesus assusta os dirigente rubro-negros da decisão tomada no fim do ano passado, quando o treinador trocou a seleção da Polônia e a possibilidade de Copa do Mundo pela viagem ao Rio de Janeiro.
O colega Eric Faria, da TV Globo, deu seu pitaco sobre a relação dos treinadores do Mengão pós JJ. Na visão do jornalista, para começar a cair na graça da torcida, o comandante precisa escalar três jogadores em especial entre os titulares – Bruno Henrique, Gabigol e Arrascaeta. Caso contrário, a rejeição é inevitável.
“Vendo os debates sobre o Flamengodo Paulo Sousa, acerteza que eu tenho é que que qualquertécnico que trabalhe no clube precisa ter uma ideia simples.Arrascaeta,Bruno Henrique e Gabigol precisam SEMPRE estar próximos um do outro e perto do gol. Para mim, é o primeiro passo para dar certo”, avalia Faria em sua contra no Twitter.
Neste começo de trabalho, o português tem tido dificuldades de emplacar seu estilo de jogo no Mengão. Ao contrário dos antecessores, Paulo Sousa tem testado o time com três zagueiros, com Filipe Luís fazendo a defesa junto de Fabrício Bruno e David Luiz. À frente, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique iniciaram enntre os 11 diante do Galo no último domingo (20) na final da Supercopa.