Dunshee revela detalhes de acordo que diminuiu dívida em mais de R$ 100 mi: "O Flamengo fica muito aliviado porque..."

Para o Flamengo chegar em 2023 com três taças da Libertadores na estante, muitos problemas precisaram ser solucionados há cerca dez anos no Clube. Em 2012, quando Eduardo Bandeira de Mello foi eleito o então novo presidente do Rubro-Negro, as dívidas faziam parte do dia-a-dia do time carioca. Aos poucos, salários foram sendo pagos em dia, contas pagas e finalmente mais um monstro antigo foi vencido.

Se tratam de valores acumulados entre 1993 e 1998, referentes a negociações feitas pelo Flamengo em moeda estrangeira, e que já girava em torno de 135 milhões de reais. Porém, um acordo histórico com o Banco Central. Segundo Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do Rubro-Negro, tanto o BC, quanto a União concordaram em reduzir o valor para 25 milhões de reais

“O Flamengo conseguiu aprovar junto ao Banco Central e à União o encerramento do processo de execução de multas por operações em moeda estrangeira realizadas no passado. Esse acordo foi feito nos termos da decisão final do STJ que considerou correta a redução da dívida em mais de 80%. Embora houvesse possibilidade de recursos, já havia uma razoável clareza sobre ser improvável qualquer mudança”, explicou Dunshee.

Além de não ter mais um alto valor em débito com as autoridades legais, o Flamengo se livra de outra complicação jurídica. O Mais Querido volta a ter controle dos imóveis localizados no Morro da Viúva, localizado no bairro que dá nome ao Clube e que foi casa da primeira sede do CRF.

“O Flamengo fica muito satisfeito e aliviado porque tirará de seu passivo uma dívida de R$ 135 milhões em valores de hoje e estará liberando os imóveis do Morro da Viúva que estavam penhorados e poderão ser alienados para o melhor interesse do clube. O Banco Central igualmente está satisfeito porque receberá o valor incontroverso de 25 milhões”, completou o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo.