O meia-atacante Thomás surgiu como uma das grandes promessas do futebol brasileiro em 2011, quando conquistou o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, pelo Flamengo, junto com jogadores como Negueba e Adryan. O jogador acabou sendo emprestado ao Siena, da Itália, em 2013, e posteriormente para outros times, até deixar de vez o Clube Carioca em 2017, quando foi adquirido de forma definitiva pelo Santa Cruz.
Hoje no Gwangju FC, da Coreia do Sul, o atleta concedeu uma entrevista exclusiva para o Bolavip Brasil, e relembrou sua passagem pelo Mais Querido. Quando perguntado se poderia ter atuado mais pela equipe, o jogador hoje com 29 anos foi enfático: “Sinto que sim, mas era uma época em que o clube estava um pouco instável e necessitava de resultados imediatos”, afirmou.
Mesmo assim, Thomás não deixa de ser grato ao Rubro-Negro. Ele afirma que continua tendo um carinho enorme pelo Clube e ainda fez questão de enaltecer a torcida do Malvadão: “Não guardo mágoa nenhuma, tenho muita gratidão e carinho pelo Flamengo ter me formado como jogador e ser humano. O Flamengo é o clube que me formou e tenho muito carinho e respeito. É um clube gigante e tudo ali toma uma proporção muito grande, para o bem e para o mal. A torcida é um espetáculo à parte”, frisou.
O jogador também lembrou da campanha na Copinha de 2011, momento em que foi revelado para o futebol. Segundo ele, a sensação de conquistar a competição não tem preço: “Foi uma ótima sensação, o título mais importante da categoria de base e que o Flamengo não conquistava haviaanos. Ficamos todos muito felizes e a partir dali, alguns ganharam chances no profissional”, disse.
Thomás merecia ter tido mais chances no Flamengo?
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Por fim, Thomás afirmou que está de olho na atuação do Flamengo no Mundial de Clubes e, inclusive, projetou uma possível decisão entre o Clube Carioca e o Real Madrid na grande decisão: “Acho que, assim como a grande maioria, a final tende a ser Real Madrid x Flamengo. Acho que o time espanhol leva uma pequena vantagem por ter jogadores mais desequilibrantes e com muito poder de decisão, mas pode acontecer de tudo em uma final”, finalizou.