Novak Djokovic perdeu o recurso contra o segundo cancelamento de seu visto na Austrália e será deportado do país. O tenista enfrentou um julgamento de quase nove horas, cujo resultado foi conhecido na manhã de hoje (horário de Brasília).
Com isso, o atleta está fora do Aberto da Austrália, onde tentaria seu décimo título. A novela sobre a deportação de Djokovic teve início logo em sua chegada, quando ele não apresentou o comprovante de vacinação. Além de ser obrigado a deixar o país, o tenista foi condenado a arcar com os custos do processo, de acordo com a decisão do juiz James Allsop.
Entreidas e vindas, Djokovic aguardou o julgamento de seu caso em um hotel para refugiados, após serdetido novamentepelos oficiais de imigraçãona última sexta-feira (14).A audiência com o julgamento de Djokovic ocorreu na manhã deste domingo na Austrália, ainda sábado à noite no Brasil.
Visto revogado duas vezes
A audiência, que contestouocancelamento do visto do número 1 do mundo pela segunda vez, foideterminada por um Tribunal Federal pleno composto por três pessoas: o presidente James Allsop, o juiz Anthony Besanko e o juiz David O’Callaghan às 9h30 de domingo, horário da Austrália. A audiência determinou umresultado final, sem a possibilidade de apelação por nenhuma das partes.
Ou seja,o resultado da audiência vai esclarecer se Djokovic poderá jogar ou não o Australian Open, que começana próxima segunda, dia 17. A notícia de seu visto ser revogado chegou nanoite de sexta-feira (14) e seus advogados rapidamente entraram com recurso, o que fez o caso ir para a esfera Federal. Se não for deportado,osérvio deve estrear no primeiro dia de competiçõesem Melbourne, por ser o atual campeão do torneio e cabeça 1 da chave.