Após ser demitido da Haas devido ataques russos à Ucrânia, opiloto Nikita Mazepin está criando uma fundação para atletas proibidos de participarem de competições esportivas por “razões políticas”.O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9) pelo agora ex-piloto da Haas na Fórmula 1.A iniciativa foi batizada de We Compete As One (ou “Competimos como um”, em inglês).
“Anuncio hoje a criação de uma nova fundação para ajudar atletas que tenham sido proibidos de competir por razões políticas”, registrou Nikita Mazepin em suas redes sociais.
Contratado pela Haas em dezembro de 2020, para defender a equipe na temporada seguinte, Nikita Mazepin foi dispensado pela equipe americano no começo deste ano, apósa invasão da Rússia ao território ucraniano. A Haas ainda rescindiu o contrato com a patrocinadora Uralkali, fabricante de fertilizantes que tem o pai do piloto entre os sócios.
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Em entrevista coletiva direto de Moscou, Mazepin informou que a fundação será financiada pela própria Uralkali. Além de dispensada pela Haas,a empresa também teve o contrato rescindido com a Hitech GP, equipe que disputa categorias de acesso à Fórmula 1.
“Todos sabemos que a carreira de um atleta é curta, e requer anos de intenso sacrifício para desempenhar no mais alto nível. Quando esta recompensa é tirada, é devastador. E ninguém pensa no que acontece depois com esses atletas”, afirmou o piloto russo, que não vê as portas definitivamente fechadas para ele na F1.
Mazepin preferiu não comentar a situação política entre Rússia e Ucrânia, mas classificou o momento como “doloroso”. A Fórmula 1 terá sua primeira corrida no dia de março, no Bahrein, antes disso, a categoria terá seus últimos testes, neste fim de semana.