A Fórmula 1 divulgou nesta quinta-feira (3) que rompeu o contrato com os promotores do Grande Prêmioda Rússia, que tinha contrato vigente até 2025. O acordo previa uma corrida em Sochi em 2022, que já havia sido cancelada na semana passada, e outras três provas no Igora, um circuito novo construído nos arredores de São Petersburgo.

Foto: Sergei Fadeichev\TASS via Getty Images – Daniel Ricciardo guia McLaren no GP da Rússia da F1 em 2021
© Foto: Sergei FadeichevTASS via Getty Images - Daniel Ricciardo guia McLaren no GP da Rússia da F1 em 2021Foto: Sergei Fadeichev\TASS via Getty Images – Daniel Ricciardo guia McLaren no GP da Rússia da F1 em 2021

Com o rompimento do contrato da categoria com os russos, estima-se que o país deixará de embolsar 200 milhões de dólares, valorque fazia do GP da Rússia um dos mais lucrativos do calendário da Fórmula 1. Lembrando que a prova tinha o patrocínio da VTB,segundo maior banco da Rússia, controlado pelo governo.

Foto: Sergei Fadeichev\TASS via Getty Images – Charles Leclerc, da Ferrari, no GP da Rússia da F1 2021

O presidente russo Vladimir Putin foi peça fundamental nas negociações para levar a Fórmula 1 para a Rússia ainda em 2014, mas agora, com a intervenção militar na Ucrânia, leva à decisão de retirar a corrida do país como determinante para a categoria, como uma forma de crítica a postura russa.

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Sem a Rússia no calendário, a Fórmula 1 não terá problemas em encontrar circuitos de outros países para substituí-la. Catar, Portugal (que deve sediar neste ano) e Estados Unidos estão no páreo para ficar com essa vaga. A FIA ainda não deu nenhuma pista de como será nos próximos anos.

O campeonato atual já será o maior da história, com 23 provas, começando com o GP do Bahrein, no próximo dia 20 de março e terminando com o Grande Prêmio de Abu Dhabi no20 de novembro.