Fórmula 1: Hamilton critica decisão 'infeliz' da Mercedes, que responde ao heptacampeão

Lewis Hamilton, novamente não fez uma boa corrida, e neste domingo (8), terminou o Grande Prêmio de Miami apenas em sexto lugar, uma posição atrás de seu companheiro de equipe, George Russell e atrás dos dois carros da Ferrari e da Red Bull.

• F1: Red Bull 'alfineta' Hamilton sobre interesse da Ferrari em sua contratação
• NBA: Ja Morant gera preocupação após postagens se 'despedindo'

Após o safety car ser acionado após a batida de Pierre Gasly em Lando Norris, na volta 41, o heptacampeão chegou a ser questionado por seu estrategista Peter Bonnington e James Vowles, estrategista-chefe, se gostaria de fazer a troca de pneus. A equipe alemã explicou a situação e abafou o caso.

No fim da corrida, Lewis disse que isso atrapalhou o desempenho de seu carro, e foi sarcástico.

“Esperando pela sorte. Mas até lá, continue trabalhando o máximo que puder. E trabalhando em equipe. Conseguimos alguns bons pontos hoje” disse o inglês.

“Quando você está lá fora, você não tem todas as informações. Você não sabe onde todos estão e você não tem a imagem que eles têm na tela. Então, quando você tem a responsabilidade de tomar uma decisão, você não pode apostar. Eu não gosto disso. Mas de qualquer forma foram apenas infelizes na escolha.”, concluiu o inglês.

Russell foi privilegiado pela trapalhada da equipe e assumiu a quinta colocação da corrida após utilizar o safety car a seu favor. O companheiro de Hamilton trocou os pneus na hora certa e saiu da parte de trás da corrida. A bandeira amarela aconteceu na pista após forte batida de Norris no GP de Miami.

Após informar o acidente envolvendo Norris e Gasly, Bono (como Hamilton chama seu engenheiro) perguntou sobre a situação dos pneus do heptacampeão e comunicou que Russell se direcionou aos boxes. Em seguida, o engenheiro avisou que Hamilton possuía 19 voltas em seus atuais pneus duros, no momento em que James (Vowles) aparece no rádio para informar o heptacampeão.

“Nós recomendamos que você não entre, mas a escolha é sua. Precisamos decidir agora”.

A conversa com Peter Bonnington seguiu e, enquanto o engenheiro britânico falava sobre possíveis cenários em uma parada de Hamilton, o piloto respondeu:

“Você é quem me diz, cara. Não me faz escolher. Você acha que eu posso? Não quero perder uma posição”, disse Hamilton no rádio..

Por fim, Bono recomendou que o veterano ficasse na pista; em retorno, Lewis previu que perderia “uma posição para George (Russell)”.Após a prova, Hamilton questionou, apesar do tom de brincadeira, a pergunta feita a ele pelos estrategistas da Mercedes. Ele chegou em sexto lugar na prova, atrás de Russell.

Toto Wolff, chefe da equipe alemã resolveu pôr panos quentes na intriga.

“Foi uma decisão tomada pelas duas partes. Lewis estava em apuros, mas teve que tomar uma decisão, a de seguir na pista com pneus duros. No final, ele não teve sorte com o safety car, e não foi a primeira vez nesta temporada”, comentou Toto Wolff, chefe da octacampeã de construtores.