O russo Nikita Mazepin está processando a Haas por salários de 2021 que ainda não foram pagos pela equipe antes de ter sido demitido em março de 2022. Quatro meses se passaram, e o piloto alega não ter recebido o que lhe deviam na Fórmula 1 desde o ano passado. Vale lembrar que a equipe rescindiu com o russo após a invasão de seu país à Ucrânia e inclusive romperam o contrato com a Uralkali, empresa russa que pertence ao pai do piloto.
Mazepin não tem estado ocioso, ele está trabalhando em uma fundação que oferece apoio financeiro aos atletas russos que estão impedidos de competir internacionalmente devido às sanções pela guerra e que não há um prazo determinado. Ao mesmo tempo, seu capítulo com a Haas ainda não está completamente fechado. Em entrevista à RBC, da Rússia, o moscovita revelou o processo contra seu antigo empregador.
“Quando o contrato foi rescindido, a Haas F1 já estava atrasada em pagar meus salários para este ano – e ainda não pagaram”, declarou. “Parece que eles precisam me pagar uma compensação pelo salário que deveria ser pago até o momento da demissão e, possivelmente, algum tipo de indenização”, completou.
O que acharam da decisão do Mazepin?
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A Uralkali deseja recuperar um montante de 12 milhões de euros da Haas e até exigiu 8 milhões de euros em compensação por danos. Mazepin enfatiza que seu processo contra a equipe – para o qual os documentos necessários já foram submetidos ao tribunal – é outra questão, pois são contratos distintos.
“Estou falando apenas do fato de que as obrigações contratuais não foram cumpridas. Você também tem que entender que tínhamos dois contratos independentes”, falou. “Rasgar o acordo com o patrocinador principal não teve impacto direto no meu futuro com a equipe, então eles tomaram duas decisões separadas. Eu não vi nenhum dinheiro ainda, então nós estamos indo para o tribunal”, finalizou.