O Cruzeiro estava com uma mão na taça da Superliga no último domingo, principalmente porque saiu na frente e notie-break, chegou abrir 13 a 10, mas viu o Minas ter um poder de reação incrível para virar o jogo, empatar a série e levar a grande decisão para o terceiro e derradeiro jogo, que será no próximo domingo. A partida começa às 10h e terá transmissão ao vivo na TV Globo e tempo real no ge.globo a partir das 9h30.
Para o levantador Cachopa, o “apagão” sofrido pelo Cruzeiro ainda não tem explicação. O jogador acredita que o time baixou o ritmo em alguns momentos da partida.
“Nós tivemos dificuldades na posição um. É uma posição que o Wallace ataca na entrada, o Rodrigo ataca na saída. Normalmente, essa é uma posição um pouco mais complicada. Mas também é uma posição muito boa nossa. A gente cometeu erros. A gente não aproveitou as bolas que teve para matar o jogo. E o Minas foi bem. A gente errou 2, 3 ataques ali que foram cruciais. Nessa reta final, a gente construiu muito bem o tie-break inteiro, jogando de maneira positiva na frente. 2, 3 bolas de frente, quase sempre. Eu acho que o nosso ritmo diminuiu muito. Isso é uma final. Não pode acontecer”, comentou.
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O levantador celeste diz que apesar de faltar uma semana até o terceiro duelo, o Cruzeiro não tem muito tempo para ficar lambendo as feridas da última derrota.
“Não tem tempo para lamentar, não. A gente tem algumas horas aí de volta para BH, para ficar p*to da vida, reclamar, e pensar no que podia ter feito melhor. Amanhã, tem que ir para o clube, tem que treinar, tem que ralar, e é uma página do livro que tem que se virar. Não adianta a gente ficar se lamentando. E o único caminho que a gente tem é trabalhar bem, estudar bem a equipe do Minas, e ter uma cabeça boa para chegar domingo, fazer o outra boa partida”, disse o jogador do Cruzeiro.
Apesar da derrota, Cachopa ficou feliz com o alto nível da final e com o número de pessoas que acompanharam o dramático duelo.
“Para o espectador, para o fã do esporte, foi um espetáculo incrível. As duas partidas até agora foram jogos de altíssimo nível. Minas buscando o placar o tempo inteiro, a gente correndo para fazer uma boa partida também. Quem não gostaria que fosse para a terceira partida? Que fossem duas partidas de alto nível para o tie-break? Acho que valoriza muito o espetáculo que é. Pra quem está no ginásio, para quem fica em casa assistindo, é perfeito. Valoriza bastante”, finalizou.