Muita gente ficou órfã de “Vikings”, série da History que teve seis temporadas. Foi pensando nesse público que a Netflix resolveu produzir “Vikings: Valhalla”, uma continuaçãoque se passa 100 anos depois da história original e que tem um ritmo mais cadenciado, quando em comparação com o seu antecessor. E isso é ótimo.
O enredo dessa nova produção, para quem não sabe, se passa no século 11 e acompanha o exploradorLeif Erikson (Sam Corlett), sua irmãFreydis Eriksdotter (Frida Gustavsson) e opríncipe nórdico Harald Sigurdsson (Leo Suter). Os três formam o trio principal que dá sustentação a esse enredo cheio de impetuosidade, mas que sabe trabalhar seus dramas.
E haja drama: aqui, vemos as tensões cada vez maiores entre os vikings e a realeza inglesa, com quem passaram a travar contato. E a questão da religião também se materializa: as crenças pagãs estão começando a sumir por conta da “invasão” cristã, o que naturalmente causa um embate ferrenho, mostrado no streaming de forma épica.
A luta pela glória
“Vikings: Valhalla” aposta em uma produção de luxo para embasbacar o espectador. Tudo é ótimo: fotografia, direção de arte, figurino, roteiro, direção e, principalmente, as atuações do trio principal, que conseguem dar o vigor necessário para seus personagens, que se apresentam na luta pela glória, ao mesmo tempo em que lidam com suas próprias questões pessoais.
Dessa forma, a série termina a sua primeira temporada prometendo ser mais umadaquelas que o público fica ávido pelo que vem a seguir. “Vikings: Valhalla” pode ser menos épica que a produção que veio antes, mas se mostra tão viciante quanto.