Marca de roupas enfrenta acusações do cantor
A Osklen, envolvida em um processo de R$ 1,3 milhão movido por Caetano Veloso, revela que tentou uma solução amigável, mas a proposta teria sido recusada pelo cantor e Paula Lavigne.
A grife alega que a oferta incluía uma doação em nome de Caetano para uma instituição socioambiental. Mas a recusa resultou na revelação de um pedido em dinheiro: “solicitando receber in cash R$ 500.000,00”.
Caetano Veloso, por meio de sua advogada, teria negado a solicitação de pagamento em dinheiro. O cantor chamou a acusação de grave e passível de tipificação criminal.
Segundo o artista, a marca estaria distorcendo a realidade da ação e acusou Caetano Veloso de não ter aceitado a doação. A resposta revela um desencontro entre as partes, aumentando a tensão.
Ação seria por uso de imagem
O processo iniciou-se devido ao uso indevido da imagem de Caetano Veloso na campanha “Brazilian Soul”. O cantor alega que a marca fez referências ao movimento Tropicalista sem sua autorização.
Caetano Veloso, em nota, afirmou que jamais autorizou o uso de sua imagem para fins publicitários. A cantora Paula Lavigne, sócia da Osklen, também é citada no processo.
A defesa de Caetano destaca que ele recusou a proposta da Osklen por ser inadequada. Além disso, busca não apenas indenização, mas a retirada de produtos referentes a ele e ao movimento.