Há poucos dias, a organização do BBB 24 confirmou que a próxima edição do reality show terá duas formas de votação: voto das torcidas (como já estamos acostumados) e voto único por CPF. Ambos terão peso de 50% nos resultados finais dos Paredões, de acordo com a TV Globo: “Cada modelo terá o peso de 50% e o resultado final será a média dos dois formatos”.
Desde 2021, ano em que Juliette foi campeã com mais de 90% dos votos, o BBB acabou sendo ‘dominado’ por grandes torcidas. Na edição de 2022, foi a vez de Arthur Aguiar vencer com um pé nas costas. Já neste ano, com Amanda, a história se repetiu. Chico Barney, colunista do UOL, opinou sobre o assunto e dividiu opiniões entre internautas nas redes sociais.
Na opinião dele, o domínio das grandes torcidas estragou o programa: “O que acompanhamos nos últimos anos foi o horário nobre da TV aberta absolutamente sequestrado pelos fã-clubes. Como resultado, uma alienação cada vez maior do público normal – apenas os entusiastas mais hardcore continuaram ligados até o fim na mais recente temporada, por exemplo”.
“Mas o excesso de sucesso também pode atrapalhar. Claro que Juliette provavelmente venceria o BBB 21 independentemente do modelo de votação, mas a reta final seria muito diferente sem os cactos manipulando paredões para eliminar Gil do Vigor, por exemplo. E uma final entre os dois seria muito mais emocionante”, completou Chico, em sua coluna.