Monark não faz mais parte do quadro societário dos Estúdios Flow. Ao menos, é o que diz André Gaigher, digital creator e CEO do Flow Podcast e dos estúdios co-fundados pelo apresentador, desligadona tarde de hoje (08) após falas polêmicas relacionadas ao racismo ditas ao vivo no episódio de ontem.
Pelo LinkedIn, Gaigher foi questionado se Monark teria cortado seus “rendimentos, ações e outros benefícios” da empresa, por constar em seu quadro societário.”Não adianta de nada ser desligado ‘visualmente’, mas estar ganhando rios de dinheiro por trás”, disse a pessoa que questionou o CEO.
A resposta de Gaigher foi seca: “Sim”, disse ele, sem detalhes. Horas depois, Igor Coelho — um dos sócios do Flow Podcast e co-apresentador do programa — afirmou em uma live que comprou a parte societária de Monark. “A gente tinha meio a meio. E o que vai acontecer é que eu vou comprar a metade dele, até para ele ter uma… Porque não acho que seja justo ele abrir mão de tudo isso”, relatou Igor na transmissão que tevea presença do ex-sócio.
Entenda o caso
Monark defendeu a existência do partido nazista no Brasil em conversa com os deputados Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB). Ao vivo, ele declarou:”A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião […] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”.
A fala viralizou na manhã de hoje e causou espanto e repulsa por celebridades e empresas. Ao menos dois dos patrocinadores do Flow Podcast, a Flash Benefícios e a FERJ – Federação de Futebol do Rio de Janeiro, cancelaram seus contratos com a empresa.