A disputa judicial em torno da herança do apresentador Gugu Liberato, que faleceu em 2019, tem gerado polêmica e diversos capítulos. Na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, audiências estão sendo realizadas desde segunda-feira, com Rose Miriam di Matteo buscando o reconhecimento da união estável com Gugu — essas audiências foram suspensas nesta semana a pedido de Thiago Salvático, que se apresenta como namorado do apresentador e que pleiteia o direito ao patrimônio deixado por ele.
Gugu Liberato acumulou um patrimônio estimado em até R$ 1 bilhão. Entre seus bens, destacam-se uma casa em Orlando, nos Estados Unidos, avaliada em R$ 6,7 milhões; uma residência no Guarujá, litoral paulista, no valor de R$ 7 milhões; uma mansão com arquitetura inspirada na Casa Branca, nos arredores de São Paulo, avaliada em R$ 15 milhões; um complexo de estúdios de TV em um terreno de 8.500 metros quadrados, no valor de R$ 60 milhões; além de aplicações em bancos no Brasil no montante de R$ 190 milhões e participações em postos de gasolina, loja de conveniência e loteamento. O patrimônio total inclui ainda investimentos em bolsa de valores.
Após a morte de Gugu, a leitura de seu testamento revelou que ele não reconheceu Rose Miriam como companheira, designando sua irmã, Aparecida Liberato, para cuidar da divisão dos bens. Seguindo o desejo do apresentador, 75% do patrimônio, equivalente a R$ 750 milhões, seria destinado aos três filhos de Gugu, enquanto os outros 25%, totalizando R$ 250 milhões, seriam divididos entre os cinco sobrinhos.
Rose Miriam entrou na justiça buscando o reconhecimento da união estável, o que poderia garantir a ela metade da herança. A mãe de Gugu, dona Maria do Céu, e os advogados da família negam a existência de união estável entre Rose e o apresentador, assim como o filho mais velho do artista, João Augusto. As irmãs dele, Marina e Sofia, apoiam a mãe em um processo que parece longe de terminar.