"Esperei muito que ele me procurasse"; Ralf lamenta morte do irmão Chrystian e revela tristeza por afastamento

Ralf dá entrevista e fala sobre Chrystian

Ralf, cantor e irmão de Chrystian, que faleceu aos 67 anos na última quarta-feira (19), falou sobre a dor da perda e o tempo que ficou sem ver o irmão em uma entrevista ao programa Fantástico, exibida na noite deste domingo (23).

Emocionado, Ralf descreveu o momento em que percebeu a partida de Chrystian: “No momento que [ele] parou tudo, eu estava estudando, eu senti uma brisa suave e falei: ‘O meu irmão foi embora'”.

A entrevista foi realizada em um hotel em Goiânia, onde Ralf compartilhou a dificuldade de enfrentar a ausência do irmão. “É uma dificuldade que eu nunca esperei passar”, confessou. Ele também abordou a separação da dupla em 2021, que ocorreu por decisão de Chrystian.

“Foi dele [a ideia de separar e fazer carreira solo]. Ele queria gravar com os [sertanejos] universitários, com duplas que tão começando”, explicou, afirmando que essa decisão não gerou desavenças entre eles. “A gente nunca brigou”.

Amor mútuo

Ralf revelou que sabia da doença de Chrystian, mas não imaginava a gravidade. Ele admitiu que geralmente evita velórios por considerá-los momentos muito tristes, mas fez questão de ir ao do irmão. “Eu não poderia deixar de ir à despedida do meu irmão”, disse.

Comentando sobre a separação da dupla, Ralf mencionou que esperava que Chrystian o procurasse. “Ele tinha o momento dele e eu precisava me frear, respeitar o momento que ele estava vivendo, que parecia feliz; estava gravando com pessoas que ele queria, fazendo shows”, explicou.

No entanto, ele lamentou a demora para um reencontro: “Foi uma bobeira minha esperar que ele me procurasse. Ele estava feliz, eu não queria cortar essa felicidade dele… Eu esperei muito que ele me procurasse”.

Apesar do afastamento, Ralf afirmou que o amor entre eles sempre foi mútuo. “A esposa dele [Key Vieira] me falou que o Chrystian me amou muito, e eu sei disso”, disse. “Eu não tenho arrependimento de nada, só um sentido de ter ficado tanto tempo sem ver o meu irmão”, completou. “Ele sempre estará presente na minha vida. Para mim, o difícil é isso: ter uma pessoa na sua vida, mas que já se foi”.

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