Eliane fala sobre uso de vibradores
Eliane Giardini, a Agatha de Terra e Paixão, participou do programa Otalab, de Otaviano Costa, nesta terça-feira (27) e fez declarações sobre diferentes tipos de assuntos.
Em meio aos temas abordados, a artista de 71 anos falou sobre a vida íntima. Ela disse que é a favor de que as mulheres usem os vibradores e falou sobre o preconceito que algumas pessoas sofrem por causa do uso desse objeto.
A famosa rebateu as críticas a respeito do uso dos vibradores: “Sou super a favor de vibrador, seja sozinha ou acompanhada. É ridículo esse preconceito. É um machismo estrutural”, começou.
“É um machismo que existe tanto no homem como na mulher. Quando a mulher pega um vibrador, ele acha que não está dando conta do recado. Ele acha que a parceira está dando um recado”, continuou.
Opinião sobre romance após envelhecimento
Eliane Giardini também falou que o uso de vibradores não se trata de algo para complementar a relação: “Eles enxergam dessa forma. Não é um complemento, não é um brinquedo para ficar mais engraçada a brincadeira”.
“É o machismo. O grande barato é esse: você ter esse controle. São preconceitos absurdos. Isso é libertador para o homem e para a mulher”, completou a famosa.
Você gostou da participação de Eliane em Terra e Paixão?
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A artista revelou ainda que apesar do envelhecimento, ela beija da mesma forma que quando ela se relacionava quando era jovem: “O mesmo beijo que dei hoje, eu dava aos 20, 30 anos. As pessoas de 70 se beijam, namoram, transam”.
A atriz também comentou sobre as cenas íntimas que protagonizou em Terra e Paixão, ao lado de Tony Ramos e disse que ela e o ator tiveram um bom entendimento para protagonizarem as cenas.
Como enxerga a trajetória no meio profissional
“No audiovisual é que existe essa coisa de pessoas mais velhas darem aquele selinho envergonhado. Eu e o Tony pensamos que os personagens tinham muita paixão, então vamos beijar mesmo”, destacou.
Eliane Giardini também disse que teve uma impressão de que a exibição das cenas íntimas teve uma boa aceitação dos telespectadores: “Acho que o público celebrou isso. Me parece que teve uma boa repercussão”.
Por fim, a artista falou sobre a trajetória dela no meio profissional: “Acho que eu tenho que me orgulhar dessa minha trajetória, que veio da base do sonho e da imaginação. É a única coisa que faz você se mover do lugar”.
A atriz também contou sobre a infância: “Estava em Sorocaba e tinha 8 ou 9 anos de idade e sonhava em ser atriz. E um dia apareceu o convite para ser atriz. Então acho que o sonho tem a propriedade de colocar o mundo em movimento. Eu sou uma prova e um experimento disso. Não tenho nada que eu tenha feito que não tenha passado pela minha imaginação”, concluiu.