Aos 60 anos, a atriz Claudia Ohana considera que a vida sexual possui “mais qualidade e menos quantidade”. Para ela, na juventude, havia uma tendência a gastar muita energia em relações sexuais com “pessoas erradas”, segundo ela mesmo explicou em entrevista recente para o Gshow.
“Gosto muito do jogo da sedução e não boto qualquer pessoa na minha cama, na minha vida. Não estou namorando há um ano, mas não quer dizer que esteja sem fazer sexo”, disse a artista que, nesta semana, encerrou a sua passagem pela novela Vai na Fé — sua personagem, Dora, morreu de câncer.
Claudia Ohana mostrou que não tem nenhum problema em falar de sexo. “Fico chocada de as pessoas acharem que estar velha é um xingamento, como se ela fosse ser jovem para sempre. Você tem 60 anos e é sexy, faz sexo e paquera, sim. Não é uma velha. Eu fiz 60 anos e as pessoas me perguntam se ainda faço sexo, se vou me aposentar. Essas são as perguntas quando você faz 60 anos. Como se no dia seguinte você parasse de fazer sexo, você tivesse que se aposentar. É um absurdo”, garantiu ela.
Em seguida, a artista garantiu que a libido é diferente de quando era jovem, mas não desapareceu. “Eu tinha muito fogo no rabo. Tinha foco nisso. Eu não fiz reposição hormonal, não senti necessidade. A libido diminuiu, mas sinto que está legal. Acho fundamental o sexo. Ele é importante, mas não é qualquer pessoa que vai deitar na minha cama”, afirmou ela, que é a favor da masturbação. “Sou muito a favor de nos darmos prazer, tanto para estimular a libido quanto para dar uma acalmada. A masturbação é algo natural, sempre dei força para os meus parceiros fazerem também. É muito saudável se masturbar”, frisou.
No entanto, Claudia Ohana disse já ter sido traída em relacionamentos passados. “Gosto da sensação de que eu sou da pessoa e a pessoa é minha. Isso me dá prazer. Até já namorei dois ao mesmo tempo, mas era difícil porque sabiam da existência um do outro e ninguém era feliz. Era só DR. Odeio? Mas já aconteceu muito de trair e ser traída. Sou da década de 1980, época em que ninguém era de ninguém”, comentou.