“Café com Aroma de Mulher” não é uma trama desconhecida dos brasileiros, principalmente aqueles que acompanharam a emissora do Sílvio Santos nos últimos anos. Além damúsica-tema que gruda na mente, a história do amor complicado entre diferentes classes sociais sempre fez sucesso por aqui — o que a Netflix espertamente tenta aproveitar.
A empresa de streaming providenciou um remake da história que virou patrimônio da Colômbia desde a sua primeira exibição, em 1994. Em seus 88 episódios, a novela ganhou o coração dos espectadores assinantes do serviço, principalmente no Brasil.
A história é a de sempre: Gaviota e a mãe trabalham em uma fazenda de café, onde esperam que seja o último ano prestando serviço a outros: elas querem ter seu próprio pedaço de chão. No entanto, as coisas não saem exatamente como o esperado. A moça ainda se apaixona por Sebastian, herdeiro rico da fazenda de café. São dois mundos diferentes e aparentemente incompatíveis que se encontram.
Satisfatório como um bom café
“Café com Aroma de Mulher”, no original e no remake, apela para um amontoado de clichês que todos que acompanham as novelas conhecem muito bem: os jovens apaixonados de famílias de diferentes classes sociais, que precisam passar por obstáculos para conseguir se unir. Vilões caricatos que farão de tudo para que isso não aconteça. Um ou outro personagem mais engraçadinho para compor o “núcleo cômico”, etc.
No entanto, o que poderia soar como algo ruim, acaba sendo a maior vantagem do formato. “Café com Aroma de Mulher” é um clichê delicioso, ótimo de acompanhar e que conta com boas atuações de atores carismáticos. Isso talvez explique o enorme sucesso da produção junto ao público, sem contar o saudosismo com a versão passada. Veja a crítica completa no vídeo acima. Veja também o conteúdo sobre Mãe x Androides, estreia da Netflix nesta semana.