Cacau Protásio deve receber uma indenização de R$ 80 mil da Prefeitura do Rio de Janeiro devido a um episódio de preconceito que a atriz sofreu durante as gravações de um filme em um quartel do Corpo de Bombeiros da cidade em 2019.

Cacau Protásio em cena do filme Juntos e Enrolados – Foto: Reprodução
Cacau Protásio em cena do filme Juntos e Enrolados – Foto: Reprodução

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio, nesta terça-feira (26). O caso aconteceu durante a produção do filme “Juntos e Enrolados”, no qual Cacau Protásio interpretou uma sargento do Corpo de Bombeiros. Um áudio com ofensas de um militar do quartel contra a artista vazou para as redes sociais.

Na época, a artista lamentou. “Ele espalhou o vídeo com um áudio me xingando de negra, gorda e filha da put*. Racismo é preconceito e isso é muito triste. Não entendi por que tanto ódio”, comentou Cacau em suas redes sociais.

O filme havia sido autorizado pelos responsáveis pelo quartel do Corpo de Bombeiros e teve, inclusive, acompanhamento de profissionais para auxiliar nas gravações. A atriz ainda não se pronunciou publicamente sobre a vitória na justiça.

Cacau Protásio fez reflexão sobre autoestima

Em setembro, Cacau Protásio usou as redes sociais para fazer um desabafo comovente sobre situações que vem passando. Através da sua conta oficial do Instagram, a famosa de 47 anos refletiu sobre questões de autoestima, destacou os momentos de discriminações que ainda enfrenta e falou sobre como se esquiva das críticas.

Cacau Protásio e Rafael Portugal em cena do filme Juntos e Enrolados – Foto: Reprodução

“Por muitos anos, várias pessoas queriam me fazer acreditar que eu era feia, que eu não seria capaz, que eu não chegaria em lugar nenhum. Depois que eu consegui me firmar como atriz, viver da minha profissão, ainda existe gente no meu caminho que fez e faz de tudo para me colocar para baixo, para acabar com minha autoestima, falando coisas bobas, tentando me humilhar”, disse a humorista na introdução de suas reflexões.

“Um exemplo (que pode ser bobo ou não) é quando eu compro algo de marca. Quando eu uso, tem pessoas que fazem questão de falar para mim e para outras pessoas em volta, que o que eu uso é falso. Antes, isso me abalava, me deixava triste, mas hoje, eu não ligo mais. Eu faço uma marca, mas uma marca não me faz, disse, acrescentando que atualmente se preocupa em cuidar da saúde mental.

O que dizem os internautas?

Internautas comentam sobre caso envolvendo Cacau Protásio – Foto: Twitter