Há 19 anos, mulheres parentes do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schunemann) refugiavam-se em uma estância à espera da volta dos homens da família. Exibida pela TV Globo em 2003, a minissérie poderá ser revista no Globoplay a partir desta segunda-feira, dia 29, como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia.
A trama tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, conhecida também como a Guerra dos Farrapos. Em meados da década de 1830, com a abdicação de Dom Pedro I, os regentes que assumem o governo não conseguem pacificar a nação e rebeliões explodem em algumas províncias, entre elas: ‘A Guerra dos Farrapos’, no Sul, em 1835.
Durante dez anos, tempo que durou as batalhas, Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes), Mariana (Samara Felippo), Caetana (Eliane Giardini) e Perpétua (Daniela Escobar), mulheres de idades e temperamentos diferentes dividem o mesmo ambiente e vivenciam amores, amizades, frustrações e tempos de esperança.
Manuela era uma heroína romântica, diz atriz
Para Camila Morgado, sua personagem era uma heroína romântica.Em entrevista enviada à imprensa, a atriz relembrou o trabalho ao lado de tantas atrizes veteranas. “Foi meu primeiro papel na TV e eu fui muito bem recebida por todas elas! Elas me ajudaram em tudo. Foi um momento lindo e mágico contracenar com todas, pois eu já acompanhava seus trabalhos como espectadora e tinha muita admiração por elas”.
Em seguida, ela se mostrou animada com a entrada da série no catálogo da empresa de streaming:”A ‘Casa das Sete Mulheres’ foi um trabalho lindo e de muita repercussão. Sinto muito orgulho por ter participado deste projeto e também muita felicidade de saber que agora estará no Globoplay”, disse ela, quetraçou um paralelo entre Manuela e Irma, sua personagem em ‘Pantanal’, que está fazendo sucesso junto ao público. “Apesar das duas personagens serem de épocas completamente distintas, vejo tanto na Manuela quanto em Irma uma capacidade para sonhar e também para o amor”.