Pabllo Vittar acionou a Justiça contra uma empresa de eventos após tentar, sem sucesso, uma quebra de contrato. Segundo a colunista Fábia Oliveira, a cantora solicitou que a empresa fosse condenada a ressarcir os danos materiais decorrentes de sua contratação para um show que ocorreria no dia 25 de janeiro de 2020, mas que acabou não sendo realizado.
A artista também pede o pagamento de indenização por danos morais. Entretanto, a empresa se defendeu e exigiu que Pabllo pagasse uma indenização. O impasse começou quando a empresa contratou a artista para fazer um show, por meio de um instrumento contratual.
No acordo, seria paga a quantia fixa e irreajustável de 70 mil reais, em cinco parcelas.O primeiro deles seria em 15 de outubro de 2019 (R$ 10 mil), o segundo em 31 de outubro de 2019 (R$ 12 mil), o terceiro em 30 de novembro de 2019 (R$ 10 mil), o quarto em 31 de dezembro de 2019 (R$ 18 mil) e o último no valor de 20 mil reais no dia 15 de janeiro de 2020. Mas no dia da apresentação, o valor total não foi pago conforme estava previsto. Apesar disso, Pabllo decidiu que iria realizar o show. No entanto, foi solicitada uma troca de data para realização do evento, que passaria para maio de 2020.
Mesmo podendo rescindir o contrato, já que nem todo o valor havia sido pago de acordo com o combinado, a cantora seguiu disposta a remarcar a data, desde que houvesse um comunicado amplo e geral ao público, com a devolução dos ingressos e o ressarcimento dos consumidores que não tivessem interesse em comparecer na nova data agendada. Porém, pouco depois foi suspensa a apresentação por causa da pandemia do Covid-19. O problema maior surgiu quando a empresa falhou no pós-atendimento dos consumidores e na devolução dos ingressos. O fato deu origem a uma série de processos por danos morais e materiais contra a empresa e também contra Pabllo Vittar, que hoje responde por oito processos judiciais no Estado do Paraná.
