A Miss Brasil Julia Gama, do Rio Grande do Sul, ficou com o segundo lugar no Miss Universo 2020, que foi marcado pela representatividade. O evento reuniu 74 candidatas do mundo inteiro, e aconteceu neste domingo (16), na Flórida, EUA.
Quem levou a melhor foi a Miss México, Andrea Meza, de 26 anos. Nascida na cidade de Chihuahua, ela é formada em Engenharia de Software, empresária no ramo da moda fitness e leva um estilo de vida vegano. A organização do concurso seguiu todos os protocolos para combater o avanço da Covid-19, e teve a apresentação do cantor Luis Fonsi, responsável pelo hit ‘Despacito’.
A coroa da vencedora do Miss Universo 2020 é avaliada em $ 5 milhões de dólares, e é ornamentada com folhas entrelaçadas, representando a união entre as mulheres. Porém o reinado da vencedora deste ano será o menor da história, pois a edição de 2021 acontece já em dezembro.
Em suas redes sociais, a brasileira enviou uma mensagem para a mexicana, e pediu que os fãs só enviem amor à ela: “Que noite inesquecível e intensa. Um mix de emoções que eu nunca vou conseguir traduzir. Para sempre, representar o Brasil será uma das maiores honras da minha vida! Eu fiz tudo com muito amor. Eu sei que nem todos estão satisfeitos com o resultado, nem tudo saiu exatamente como tínhamos planejado… Mas estou feliz com o resultado e já significa muito para mim”.
“Que ela viva um reinado maravilhoso”
“Quero desejar só o melhor para Andrea, que ela viva um reinado maravilhoso e que seja uma Miss Universo memorável. Só para completar, mesmo que alguns estejam frustrados de alguma forma, quero pedir muito respeito com ela e que a gente apoie. É isso que ela precisa agora para fazer o melhor. Desejo que ela ajude pessoas e que consiga dar voz para causas… E sejam doces”, finaliza.
Durante a competição, pediram que a gaúcha enviasse uma mensagem para inspirar outras mulheres. Ela disse: “As mulheres são uma parte muito importante da sociedade. Devem ser incentivadas da mesma forma que os homens. O mundo precisa da contribuição das mulheres porque estamos aqui por um motivo. Nós somos as líderes das nossas vidas e nós podemos fazer muito pela nossa comunidade e vamos erguer as mãos”.
Ela também falou sobre saúde mental: “A saúde mental ainda é um assunto muito estigmatizado e isso nos impede de trazer a assistência correta para quem precisa. Acredito que devemos normalizar as conversas sobre ansiedade ou depressão. Muitas vezes todas nós sofremos, mas não precisamos estar sozinhas nisso. Espero que possamos nos unir porque juntas temos força e podemos superar qualquer coisa. Vamos apoiar umas as outras e ter empatia”.