Alimentar-se bem e fazer exercício, mais do que para manter, recuperar ou adquirir boa forma, são necessários para a manutenção da saúde. E não é só uma questão de bem-estar momentâneo ou passageiro. Eliminar os quilinhos a mais é essencial para prevenir o surgimento de doenças. Médicos alertam que excesso de gordura abdominal pode ser indicativo de sérios riscos à saúde.

Eliminar os quilinhos a mais é essencial para prevenir o surgimento de doenças. Imagem: Pixabay.
Eliminar os quilinhos a mais é essencial para prevenir o surgimento de doenças. Imagem: Pixabay.

A cintura de um indivíduo já em fase adulta deve ter menos da metade de sua própria altura para reduzir riscos à saúde. É o que recomenda o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados do Reino Unido (Nice, na sigla em inglês). O excesso de peso ao redor do abdômen, chamado de “adiposidade central”, aumenta o risco de doenças como a diabetes tipo 2, pressão alta, doenças cardíacas e derrame.

“Para medir a cintura, a pessoa deve encontrar a parte inferior das costelas e a parte superior dos quadris, enrolar uma fita métrica ao redor da cintura no meio desses pontos e expirar naturalmente antes de fazer a medição”, dizem as diretrizes do Instituto sobre a forma correta de fazer a medição para identificar pessoas com sobrepeso e obesidade. A medição pode ser usada para ambos os sexos, inclusive para adultos altamente musculosos.

Encontrar o IMC (Índice de Massa Corpórea) também é importante nesse processo, mas não deve ser analisado de forma isolada, já que ele calcula a gordura corporal, e não aponta o acúmulo de gordura abdominal. O IMC é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de sobrepeso e obesidade. É calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).

* Com informações de Philippa Roxby, Repórter de Saúde da BBC