Após denúnciadeKlara Castanhona web, oConselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou a investigação sobre o caso da atriz. Em nota divulgada nesta sexta-feira (6), o órgãoafirmou que “solicitou documentos à instituição hospitalar” e “colheu depoimentos” dos profissionais de plantão na época, mas destacou que as provas analisadas não teriam sidocomprobatórias em relaçãoaoenvolvimento da enfermagem.
“O Coren-SP seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, colhendo depoimentos, porém as provas analisadas não comprovaram a participação da enfermagem no vazamento das informações. A atriz foi procurada através de sua assessoria para apresentação de sua versão dos fatos, porém não se manifestou“, dizia um trecho do comunicado.
O Conselho, entretanto, colocou-se à disposição da artista:”O fato de o processo ter sido arquivado por ausência de provas comprobatórias do envolvimento da enfermagem não significa que o Coren-SP afirme categoricamente que ele não ocorreu. Por isso, permanece à disposição da atriz, caso seja de seu interesse prestar diretamente ao conselho informações que possam complementar as investigações realizadas até o momento“.
A entidade apurava ovazamento de dados sigilosos. Depoisde ser vítima de um estupro, Klara deu à luz e entregoua criança para adoção. Uma enfermeira, porém, teria abordado eameaçado a jovem no pós-parto, com as seguintes palavras:”Imagina se tal colunista descobre essa história“.
Leia a nota na íntegra:
Em relação ao caso que envolve a atriz Klara Castanho, sobre possível vazamento de informações sigilosas em hospital no estado de São Paulo, o Coren-SP esclarece que instaurou sindicância para investigação imediatamente assim que foi noticiado pela mídia, prezando pelos princípios da ética e da segurança na assistência prestada pela enfermagem, para apuração de suposto envolvimento de profissionais da categoria.
O Coren-SP seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, colhendo depoimentos, porém as provas analisadas não comprovaram a participação da enfermagem no vazamento das informações. A atriz foi procurada através de sua assessoria para apresentação de sua versão dos fatos, porém não se manifestou.
O fato de o processo ter sido arquivado por ausência de provas comprobatórias do envolvimento da enfermagem não significa que o Coren-SP afirme categoricamente que ele não ocorreu. Por isso, permanece à disposição da atriz, caso seja de seu interesse prestar diretamente ao conselho informações que possam complementar as investigações realizadas até o momento.
Destacamos que foram respeitados todos os ritos processuais e que, em todo o processo de investigação que preze pela imparcialidade, são necessárias provas que comprovem as infrações e garantia do amplo direito de defesa. Esses são os princípios que regem a Constituição Brasileira e o Código de Processo Ético dos Profissionais de Enfermagem.
O Coren-SP reitera o seu compromisso com a fiscalização séria do exercício profissional da enfermagem, em defesa irrestrita da ética, contra qualquer tipo de impunidade ou dano à sociedade, pautado, sempre, pelos princípios constitucionais.