Adam Sandler costuma ser um ator que está sempre abaixo do radar da crítica. A esmagadora maioria de seus filmes são considerados medíocres, com um humor besta e que não agrega em nada para o espectador, apesar de alcançar grande sucesso de bilheteria.Nos últimos anos, porém, o ator vem protagonizando alguns filmes onde demonstra que sim, ele é talentoso — mas é, no mínimo, preguiçoso.
Em “Arremessando Alto”, filme que estreou na Netflix nesta quarta-feira (09), Sandler mostra a sua versatilidade em frente às câmeras e traz um trabalho em que consegue emocionar o público se despindo da maioria de seus maneirismos. No longa-metragem, ele deixa a sua persona mais conhecida de lado e aposta na construção física e psicológica de um homem que busca a redenção através do esporte.
O talento de Sandler pode ser visto em obras como “Embriagado de Amor” e “Joias Brutas” — o último quase fez com que ele fosse indicado ao Oscar no ano passado, mas acabou sendo vítima do preconceito da Academia com comediantes (que o diga Jim Carrey, injustiçado na premiação pelo menos três vezes em papéis dramáticos). Aqui, ele se encarrega de lembrar a todos que, ao contrário do que parece, ele pode ser muito mais do que um ator de um personagem só.Veja a crítica completa no vídeo acima.
Enredo do filme
Em “Arremessando Alto”, Sandler interpreta Stanley Sugarman, olheiro de um time de basquete da Filadélfia. Ele busca voltar a seus bons tempos, e sempre acalentou o desejo de ser treinador. Frustrado, ele busca dar a volta por cima e mostrar que ainda consegue encontrar uma estrela do esporte — e vê a oportunidade quando encontra Bo Cruz (Juancho Hernangómez), trabalhador braçal vindo da Espanha que tem um talento nato.
Enquanto vê em Bo a sua grande chance de retornar para o alto escalão do basquete norte-americano, ele também precisa lidar com a falta de sorte do atleta. No entanto, eles se unem para conseguir transformá-lo no mais novo astro do basquete nacional. “Arremessando Alto” está no catálogo da Netflix.