Bruno Gagliasso e Thiago Gagliasso formam uma das duplas de irmãos mais conhecidas da TV brasileira. Entretanto, nos últimos anos, os parentes tiveram uma ruptura familiar devido a algumas convergências políticas e as discordâncias tornaram-se públicas. Nesta terça-feira (5), Bruno compareceu ao podcast “Quem pode, pod”, de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, e falou como está atual relação com Thiago.

Bruno Gagliasso foi entrevistado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme
© Reprodução/Instagram@brunogagliassoBruno Gagliasso foi entrevistado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme

“Nossa relação na infância era maravilhosa. A grande memória que tenho dele e o que quero carregar para o resto da vida é nossa infância. Sempre fomos muito ligados. Uma das memórias mais lindas que tenho foi quando fui morar na Argentina, que foi muito difícil para mim, mas ele passou um mês comigo lá e foi o melhor mês que tive lá. Quando me perguntam qual foi o dia mais feliz da minha vida, um deles foi, sem dúvida, o nascimento do meu irmão”, disse.

Bruno Gagliasso contou como está a atual relação com o irmão (Reprodução/Instagram/@brunogagliasso)

Gio perguntou: “Você acha possível uma reaproximação entre voces em algum momento?”Bruno esclareceu: “Em algum momento talvez sim. Hoje não consigo enxergar. Porque admiração, respeito, afinidade, hoje não sinto por ele. Mas o que eu sinto é o amor de irmão, isso nunca vai apagar. E a saudade de tudo o que a gente viveu. É mentira falar que não doi, mas a gente pensa muito diferente. Não é pensamento político, é como a gente enxerga a vida que é diferente. Tenho que respeitar e respeito. Minha mãe sofre muito, mas é a vida.”

Na sequência, Bruno deixou claro que o desentendimento com o irmão não foi por causa de política. “Não é por causa de eleição, isso é bom deixar claro. Não foi por causa de política, mas eu e minha mulher fomos expostos de uma forma que não queríamos ter sido. E aí ficou muito evidente nossa diferença. A gente tem pensamentos políticos completamente diferentes. Hoje em dia não existe mais a política não estar ligada à moral. Hoje, pra mim, você apoiar esse b*sta é você não ter nenhum tipo de escrúpulo, é diferente. E por isso digo que não vejo, hoje, eu voltar a falar com meu irmão ou conviver. Prefiro ficar com esse sentimento dele com 7, 10, 15 anos de idade… Vai contra tudo o que eu prego, o que eu sou, o que quero pros meus filhos. Não tem como, é inviável, então não me culpo por isso. Eu não tenho culpa, eu tenho dor. De não poder conviver com o filho dele, ter uma relação de respeito, de carinho.”, concluiu.