A mais nova estreia da Netflix, em sua área de filmes, é “À Segunda Vista”, longa-metragem escrito e estrelado pela comediante Iliza Shlesinger, e baseado em suas próprias memórias. A atriz resolveu canalizar todas as suas frustrações amorosas em uma história divertida, ao mesmo tempo em que, em alguns momentos, também soa um tanto quanto agridoce.
No filme, ela interpreta uma comediante de stand-up chamada Andrea Singer, que está tentando desacelerar o ritmo de seus trabalhos. Ela se dedicou muito a sua carreira e nunca teve o romance como uma prioridade em sua vida, até agora. No entanto, as coisas começam a mudar quando ela conhece Dennis Kelly (Ryan Hensen), um gerente de fundos com inclinações nerds, mas que transmite charme e segurança — tudo que ela queria.
No entanto, há um problema: a melhor amiga de Andrea, Margot (Margaret Cho) não acredita muito no charme e na confiança de Dennis. Para ela, ele tenta mascarar alguma coisa em sua personalidade, fazendo crer que há mais do que aparenta na vida do rapaz. Andrea tenta abstrair dessa desconfiança, mas que pouco tempo depois começa também a suspeitar de algo, à medida que sua convivência com ele aumenta.
A lista de situações estranhas começa a aumentar: ele sempre procura dormir na casa de Andrea, nunca a leva para conhecer sua própria casa, e evita apresentá-la a seus parentes. A partir de então, ela começa a investigar para saber qual é a verdadeira intenção de Dennis, e se ele está mesmo mentindo para ela ou não.
“À Segunda Vista” é mostrado para o espectador como uma história baseada na história real de Iliza; entretanto, existem situações mostradas no filme que são difíceis de acreditar que tenham acontecido mesmo, e só se justificam como uma licença poética no enredo para criar situações vexaminosas e embaraçosas. A ideia, no entanto, permanece a mesma do começo ao fim: alguns homens são capazes de se desdobrar em histórias para conquistar a mulher que ama. Confira a crítica completa do filme no vídeo acima.