Nesta quarta-feira (31), a Nasa, a agência espacial norte-americana, divugou a sonificação de algumas imagens obtidas pelo James Webb, um supertelescópio. No entanto, vale destacar que os áudios não são os sons reais dos objetos astronômicos.Em maio deste ano, a agência divulgou o som de um buraco negro.
Para o processo de sonificação das imagens, a Nasa envolveu uma equipe de cientistas, músicos e uma pessoa com deficiência visual, que trabalhou para adaptar os dados do James Webb. A partir disso, cientistas usaram programas de computador e linguagem de programação para transformar as informações não audíveis em um onda sonora perceptível ao ouvido humano.
“A música toca nossos centros emocionais”, disse Matt Russo, músico e professor de física da Universidade de Toronto, nosEstados Unidos.“Nosso objetivo é tornar as imagens e os dados do Webb compreensíveis por meio do som – ajudando os ouvintes a criar suas próprias imagens mentais”, completou ele.
A foto da Nebulosa do Anel Sul (imagem acima) foi uma das imagens traduzidas em som pela Nasa. Segundo a agência, as cores das imagens foram traduzidas em tons sonoros (ou seja, frequências de luz foram convertidas em frequências de som). A “grande nuvem de poeira cósmica” foi uma das primeiras imagens divulgas, ainda em julho deste ano.