Aviões deixam rastros por onde passam no céu e causam curiosidades para as pessoas que ficam observando de baixo. Entretanto, o que muitos não sabem é como se formam esses vestígios, e com isso, foram criados diferentes tipos de teorias para explicar o que causa essa situação.

Foto: Pixabay
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Em 1915, poucos anos depois dos primeiros voos controlados, o físico austríaco Robert Ettenreich estava observando um avião no céu no sul do Tirol e percebeu uma nuvem longa e fina atrás dele. Em 1919, ele descreveu o que viu em um estudo como sendo “a condensação de uma linha de cúmulos com os gases de escape de uma aeronave”.

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Com o passar dos anos e com o aumento de aeronaves, esse fenômeno passou a ser visto com mais frequência. No começo do século XX, depois das primeiras observações, a causa exata dos rastros de nuvem deixados pelos aviões foi motivo de debate durante décadas. As primeiras teorias a respeito do fenômeno propuseram que esses rastros seriam vibrações do motor do avião ou efeitos de cargas elétricas.

Apenas no começo dos anos 1940 e 1950 surgiram as primeiras explicações certas a respeito da formação desses rastros. Foi nessa época que surgiu o que hoje é conhecido como critério de Schmidt-Appleman. Ele demonstra que as condições para a formação do rastro dependem da pressão ambiente, da umidade e da relação entre a água e o calor liberados pelo avião. Os rastros de avião, chamados em inglês de contrails, abreviação de “trilhas de condensação”, são na realidade nuvens de partículas de gelo em um formato linear que são formados depois da passagem das aeronaves. E os raios podem medir entre 100 metros até vários quilômetros.