Recentemente, o Ministério da Justiça determinou que 33 empresas de comerciantes de cigarros eletrônicos (também chamados de vapes) suspendessem as vendas dos produtos no Brasil, em 48 horas. Com isso, ficaproibida “toda e qualquer atividade comercial que envolva a comercialização, o fornecimento e a distribuição de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)”.

Foto: Reprodução/Pixabay
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O despacho, que foi publicado no dia 1º de setembro no Diário Oficial da União (DOU), ainda determina que as empresas que descumprirem a ordem no prazo estipulado sofram uma multa diária de R$ 5 mil. Um dos motivos para a proibição é o crescimento da venda para adolescentes.

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A decisão leva em consideração os riscos à vida e à saúde de quem faz o uso dos dispositivos, pois eles não atenderiam às certificações dos órgãos de segurança.A nova ordem amplia a fiscalização para lojas físicas, como tabacarias, além de sites de compra e venda online. A propaganda desse tipo de produto também não é mais permitida no Brasil.

A popularização dos vapes e cigarros eletrônicos no Brasil fez com que cerca de 40 entidades médicas se mobilizassem quanto aos riscos que eles trazem para a saúde. Além de poder causar dependência, é um produtor quepode provocar várias doenças, especialmentecardiovasculares, respiratórias e câncer.