O Brasil não é um país normal! Como o famoso bordão já diz, o brasileiro precisa ser estudado pela NASA, não é mesmo? Alguns casos, como ET Bilú e grávida de Taubaté, viraram memes e repercutiram até mesmo em outros continentes, mostrando que nosso povo é único e especial. Nos últimos anos, devido à pandemia de Covid-19, outros dados foram “esquecidos”.
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Enquanto todos se preocupavam com o vírus, uma estatística bizarra se alastrou. 7.213 amputações de pênis foram realizadas, representando um aumento de 1.604% nos últimos 14 anos. Em média, são realizados 512 procedimentos cirúrgicos por ano em nosso país. Deixando o humor de lado, precisamos ficar de olho nos sintomas, que podem ser graves.
Na maioria dos casos, o motivo é câncer de pênis. Mesmo não sendo tão comum, é fatal e pode trazer riscos irreversíveis. O Brasil, aliás, está em 5º lugar no ranking de países com mais ocorrências, ficando atrás de Quênia, Uganda, Egito e Índia. O doutor Ubirajara Ferreira, coordenador no Departamento de Uro-Oncologia na SBU, falou sobre o tema.
“Como o câncer de pênis é muito pouco conhecido, o paciente negligencia. Passa uma pomada e não procura ajuda médica. Por isso sempre ressaltamos que lesões que não cicatrizam podem ser câncer de pênis. Se a lesão não cura em um mês, tem que fazer a biópsia”, explicou, em contato com o ‘Portal da Urologia’. Feridas que não cicatrizam podem ser o principal sintoma.