‘Novela’ Valentin Gómez no Cruzeiro ainda repercute
O mercado da bola do futebol brasileiro sempre chama a atenção, principalmente nos inícios das temporadas. E em 2025 não foi diferente, com alguns clubes se destacando neste contexto, sendo um deles o Cruzeiro, que fez contratações badaladas como, por exemplo, Gabigol e Dudu.

Dessa forma, a Raposa reforçou todos os setores, especialmente a defesa, com a ênfase para chegada de Fabrício Bruno. No entanto, um dos alvos celestes não veio, sendo o promissor Valentín Gómez, zagueiro do Vélez Sarsfield. O atleta negociou durante semanas com a cúpula mineira, mas a transação não avançou.
Na noite desta sexta-feira (7), em vitória do Vélez diante do San Martín pela 9ª rodada do Campeonato Argentino, o defensor desabafou e criticou publicamente a diretoria do clube argentino. O jogador afirmou que ficou “10 dias numa sala sem poder nem treinar”, no período em que negociava sua saída para o Zeiro.
Confira o desabafo:
Vélez se pronunciou na época por negociação mal sucedida com o Cruzeiro
O Vélez Sarsfield explicou a razão pela qual a negociação com o Cruzeiro para a contratação de Valentín não foi concretizada. O clube argentino fez o pronunciamento após dois meses do fim das negociações.
O valor proposto inicialmente para a transferência era de aproximadamente 10 milhões de dólares, o equivalente à cerca de R$ 57 milhões, considerando a cotação atual.
Em um comunicado publicado no site oficial, o Vélez detalhou que o clube mineiro propôs dividir o valor da transação ao longo de dois anos, mas sem oferecer garantias de quitação. Diante disso, o time argentino rejeitou a proposta, e a Raposa apresentou uma nova oferta.
A nova proposta do Cruzeiro foi de aproximadamente 8,5 milhões de dólares (equivalente a cerca de R$ 49 milhões, com a cotação atual), com o pagamento integral em uma única parcela. No entanto, segundo o Vélez, os mineiros retiraram a oferta poucos dias depois.
Veléz sofreu ‘calote’ e zagueiro permaneceu
O clube ‘hermano’ acertou a venda de Valentín Gómez para o grupo empresarial norte-americano Foster Gillett, que controla a Udinese. A venda seria por quase 9 milhões de dólares, porém, por falta de pagamento, a transação foi cancelada e o defensor voltou para Argentina.