Tensão e polêmica no Beira-Rio
O Cruzeiro saiu derrotado por 3 a 0 diante do Internacional na noite deste domingo, no Beira-Rio, pela segunda rodada do Brasileirão. Mas o que realmente incendiou a partida foi a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, ainda no primeiro tempo, que gerou forte indignação por parte da diretoria cruzeirense.

Aos 20 minutos da etapa inicial, Wesley, atacante colorado, recebeu um lançamento longo entre Jonathan e Kaiki, girou em direção à área e caiu após contato.
O árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou falta fora da área, mas aplicou o cartão vermelho direto ao defensor celeste. A decisão foi mantida mesmo após consulta com o VAR, o que aumentou a tensão em campo e fora das arquibancadas.
CEO do Cruzeiro solta o verbo nas redes
Após o apito final, do primeiro tempo, o CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, foi às redes sociais para expressar sua indignação. Em sua publicação nos Stories do Instagram, ele classificou a expulsão como um “assalto a mão armada”, acompanhando a frase com um palavrão.
O dirigente, usou uma imagem de um criminoso mascarado com uma arma em punho para ilustrar o fato revoltante ocorrido na partida, representando um crime contra o time mineiro. A localização da postagem marcava Porto Alegre, deixando claro o alvo da revolta.
No X (antigo Twitter), os torcedores acusaram o juiz de ter “acabado com o jogo”, lamentando que o time já enfrenta dificuldades técnicas: “Mais um assalto na cara dura. Mas esse time também não ajuda”, escreveu um torcedor. Outro apontou: “Bizarro essa arbitragem, mas também é ridícula a atuação dos volantes do Cruzeiro”.
Próximo desafio no Mineirão
Agora, o foco da Raposa se volta para a Copa Sul-Americana. O Cruzeiro recebe o Mushuc Runa, do Equador, nesta quarta-feira (9), às 21h30, no Mineirão, pela segunda rodada da fase de grupos. Com a obrigação de vencer diante da torcida e retomar a confiança após mais um capítulo polêmico no Brasileirão.