O Cruzeiro saiu em desvantagem na semifinal da Copa Betano do Brasil ao ser derrotado pelo Corinthians por 1 a 0, nesta quarta-feira (10), no Mineirão. O gol da partida foi marcado por Memphis Depay, que aproveitou erro de Fabrício Bruno após disputa aérea com Yuri Alberto.

Gabigol passou em branco na partida contra o Corinthians. Foto: Gilson Lobo/AGIF
© Gilson Lobo/AGIFGabigol passou em branco na partida contra o Corinthians. Foto: Gilson Lobo/AGIF

O duelo teve poucas chances reais. Mesmo com 14 finalizações, o time mineiro esbarrou na forte marcação corintiana e não conseguiu transformar volume ofensivo em jogadas perigosas. Do outro lado, o Timão controlou a posse e foi cirúrgico para abrir vantagem.

Com 55% da bola e muita precisão defensiva, o Corinthians conseguiu neutralizar as principais peças do Cruzeiro. A Raposa, apesar de tentar assumir o protagonismo, encontrou dificuldades para quebrar as linhas e acelerar com qualidade nos metros finais.

Retrospecto preocupante pressiona a Raposa

O cenário é desfavorável para o Cruzeiro. Todas as seis vezes em que perdeu o primeiro jogo da Copa do Brasil em casa, acabou eliminado. Em quatro dessas ocasiões, empatou fora; em outras duas, sofreu novo revés, repetindo um padrão que agora precisa ser quebrado.

Para evitar mais uma queda e seguir firme na busca pelo heptacampeonato, a equipe de Leonardo Jardim terá de alcançar um feito inédito. A missão é ainda mais dura diante de um Corinthians com 100% de aproveitamento, nove gols marcados e nenhum sofrido na competição após eliminar Novorizontino, Palmeiras e Athletico-PR.

A decisão da vaga será na Neo Química Arena, neste domingo (14), às 18h. A Raposa precisa vencer por dois gols para avançar no tempo normal; triunfo por um leva a disputa para os pênaltis. Quem passar enfrentará Fluminense ou Vasco.

Romero e Gabigol lamentam derrota para o Corinthians. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Cruzamentos em excesso e baixa efetividade preocupam Jardim

Mesmo jogando em casa, o Cruzeiro criou pouco e insistiu nos cruzamentos como principal alternativa ofensiva. Foram apenas dois chutes no alvo e duas defesas realizadas por Hugo Souza.

A repetição da estratégia tem sido um problema recorrente. Nos cinco jogos em que mais levantou bolas na área, o Cruzeiro não conseguiu vencer: três derrotas e dois empates, padrão que reforça a necessidade de ajustes urgentes para o duelo decisivo em São Paulo.