Grêmio busca executivo do Cruzeiro

O Cruzeiro colocou uma condição clara sobre a mesa para liberar Paulo Pelaipe ao Grêmio. O executivo, que é o principal alvo da futura gestão de Odorico Roman para comandar o departamento de futebol em 2026, só deixará a Toca da Raposa mediante pagamento de multa rescisória exigência tratada como inegociável pela diretoria celeste.

Paulo Pelaipe, diretor executivo do Cruzeiro em conversa com Pedrinho BH (Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro)
Paulo Pelaipe, diretor executivo do Cruzeiro em conversa com Pedrinho BH (Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro)

A informação foi publicada pelo Portal do Gremista e confirma o que já vinha sendo sinalizado internamente: o Grêmio terá de investir para tirá-lo do Cruzeiro, que o considera peça-chave na reorganização administrativa e esportiva do clube.

Pelaipe vira prioridade absoluta no Grêmio

Após a negativa de Rui Costa, que preferiu seguir no São Paulo, o Grêmio direcionou seus esforços para Paulo Pelaipe. O executivo respondeu rapidamente ao convite e comunicou o Cruzeiro sobre o interesse gaúcho, mantendo postura transparente em relação ao atual empregador.

Mesmo assim, a negociação não será simples. A multa contratual é vista pelo Cruzeiro como proteção ao trabalho já iniciado e como forma de evitar uma saída inesperada às vésperas de 2026.

Relação direta com Mano Menezes

A eventual chegada de Pelaipe também tem impacto direto no futebol gremista. O dirigente possui excelente relação com Mano Menezes, que ganha força nos bastidores para seguir no cargo. A sintonia entre ambos é vista como um ponto estratégico pela nova gestão, que projeta estabilidade no comando técnico para a próxima temporada.

A permanência de Mano, porém, depende da concretização do acordo com Pelaipe algo que a futura direção considera ideal para iniciar o novo ciclo.

Decisão só depois da temporada

Apesar do interesse das partes, Pelaipe já comunicou que não tomará nenhuma decisão antes do fim do Brasileirão. O dirigente afirma que seguirá 100% focado no Cruzeiro até a conclusão das competições, postura que agradou à cúpula celeste.

A definição, portanto, só deve ocorrer em dezembro, quando o cenário financeiro e contratual estará mais claro para todos os envolvidos.