DM lotado!

Nos últimos dias, o Cruzeiro sofreu com mais duas baixas médicas, aumentando os problemas recentes e se aproxima de 20 lesões diagnosticadas na temporada de 2024. O elenco não esteve completo em literalmente nenhum jogo do ano, algo que continuará até a última rodada do Brasileirão, visto que Dinenno só volta em 2025.

Cruzeiro sofre com lesões em 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Cruzeiro sofre com lesões em 2024. Foto: Gilson Lobo/AGIF

As baixas da vez foram o atacante Kaique Kenji e o meio-campista Vitinho por conta de lesões na coxa. Entre contusões musculares, traumas ósseos, articulares e ligamentares, a Raposa chegou a 18 machucados desde janeiro, quando começou o Campeonato Mineiro.

O número foi divulgado pelo Espião Estatístico, do GE, que não considera jogadores poupados ou aqueles que ficaram fora por questões médicas como virosa, gripe, COVID, entre outras doenças. Assim, como não foi contado atletas que sofreram lesões atuando pela seleção, como aconteceu com Kaiki no começo da temporada.

Cruzeiro sofre com lesões em 2024

As baixas do Cruzeiro chegam perto de 30 ao longo do ano, caso sejam consideradas ausências por apenas dores também, mas sem lesões confirmadas. É o caso vivido atualmente por Álvaro Barreal, que sentiu um incômodo no tornozelo esquerdo contra o São Paulo, mas sem diagnóstico de lesão.

O mesmo acontece com Lautaro Díaz (incômodo no tornozelo, em agosto), Arthur Viana (dores no quadril, em julho), Lucas Romero (desgaste muscular, em junho), Ramiro (trauma no tornozelo, em abril), Neris (trauma no tornozelo, em março) e Lucas Silva (trauma no tornozelo, em fevereiro). Todos foram ausência, mas sem lesões diagnosticadas.

O Cruzeiro caiu de rendimento por conta das inúmeras lesões?

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Os jogadores que mais ficaram de fora de jogos por questões médicas são do ataque, como Gabriel Veron, que ficou 14 partidas fora. Recentemente, também teve lesão muscular na coxa esquerda. Atrás dele, Dinenno, que está no DM pela terceira vez na temporada. Até o momento, são 23 duelos de fora.

Além disso, foram seis cirurgias de lesões causadas por trauma, com Além de Dinenno (no púbis e no joelho), Veron e Japa (ambos no pé), citados anteriormente, Rafael Elias passou por procedimento no úmero, e Vital no ombro.

Veja a lista de lesões do Cruzeiro na temporada:

  • Rafael Elias – Cirurgia no úmero (4 jogos de ausência)
  • Gabriel Veron – Cirurgia no pé direito (14 jogos de ausência)
  • Fernando Henrique – Lesão na coxa direita (5 jogos de ausência)
  • Japa – Lesão no pé direito (12 jogos de ausência)
  • Dinenno – Edema na coxa e fratura no nariz (8 jogos de ausência)
  • Mateus Vital – Cirurgia no ombro (8 jogos de ausência)
  • Japa – Lesão muscular na coxa (3jogos de ausência)
  • Dinenno – Cirurgia na região do púbis (13 jogos de ausência)
  • Arthur Gomes – Edema muscular na coxa (4 jogos de ausência)
  • Jhosefer – Entorse no tornozelo (2 jogos de ausência)
  • Barreal – Estiramento no ligamento do joelho (2 jogos de ausência)
  • Rafa Silva – Lesão muscular na coxa (12 jogos de ausência)
  • Marlon – Lesão no ombro (3 jogos de ausência)
  • Gabriel Veron – Lesão muscular na coxa (10 jogos de ausência)
  • *Rafa Silva – Lesão no joelho (7 jogos de ausência)
  • *Dinenno – Cirurgia no joelho (2 jogos de ausência)
  • *Japa – Cirurgia no pé direito (1 jogo de ausência)
  • *Kaique Kenji – Lesão muscular na coxa (1 jogos de ausência)
  • *Vitinho – Lesão muscular na coxa (1 jogos de ausência)

*Jogadores que ainda estão no departamento médico.

Pressão aumenta por desempenho do treinador

O Cruzeiro enfrenta incertezas sob o comando de Fernando Seabra. Após um início promissor, o desempenho no Brasileirão caiu, com apenas uma vitória nos últimos sete jogos e um aproveitamento de 28,6%. Isso aumentou a pressão da torcida, que cobra melhores resultados do treinador.

Os dados revelam um time em dificuldade: sete jogos, apenas uma vitória, três empates e três derrotas. Além disso, time mineiro marcou apenas sete gols e sofreu nove. O número de grandes chances perdidas (seis) também chama atenção, além das 11 oportunidades claras de gol cedidas aos adversários.

Com uma média de 13,6 finalizações para marcar um gol, a equipe tem demonstrado ineficiência ofensiva, mesmo mantendo 58,4% de posse de bola na maioria dos jogos. Esses números negativos distanciaram o clube da briga pelo G-6, e o técnico Seabra, que completou quatro meses no cargo, começa a sentir o peso das críticas.