Cruzeiro fez de tudo para tirar titular absoluto do Vasco

O Vasco venceu a concorrência de clubes da Série A do Brasileirão Betano e garantiu a permanência de um de seus principais jogadores. O goleiro Léo Jardim assinou a renovação de contrato até 2030, frustrando os planos do Cruzeiro, que monitorava a situação e chegou a tentar sua contratação antes de fechar com Matheus Cunha.

Léo Jardim, arqueiro do Gigante da Colina. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF.
© Jorge Rodrigues/AGIFLéo Jardim, arqueiro do Gigante da Colina. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF.

O interesse do Cruzeiro surgiu justamente pela proximidade do fim do contrato anterior de Léo, que venceria em menos de sete meses. Titular absoluto em São Januário e com grande regularidade desde o ano passado, o goleiro virou oportunidade de mercado e atraiu olhares também do Palmeiras.

A renovação foi definida após uma reunião decisiva em São Paulo, no dia da partida contra o Tricolor, antes da pausa para a Copa do Mundo de Clubes. No encontro, o presidente Pedrinho, o CEO Carlos Amodeo e o empresário Paulo Pitombeira alinharam os últimos detalhes da proposta vascaína.

Novo contrato do atleta

O novo contrato foi formalizado e assinado na última semana, com anúncio oficial do clube. Léo Jardim seguirá como peça-chave do elenco comandado por Fernando Diniz, que conta com o goleiro como uma das lideranças técnicas e táticas da equipe. A valorização foi considerada estratégica internamente.

Léo Jardim, goleiro do Vasco. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.

O Cruzeiro, ao ver o caminho fechado com Léo Jardim, partiu então para a contratação de Matheus Cunha, atualmente no Flamengo. O jogador assinou pré-contrato e será reforço a partir de janeiro de 2026. Aos 24 anos, ele busca mais minutos em campo e deixou clara sua insatisfação com a reserva no Rubro-Negro.

Ficou no clube

Léo Jardim, por sua vez, optou pela continuidade no projeto vascaíno, onde vive boa fase individual. Com 28 anos, ele acumula defesas decisivas, regularidade em alto nível e respaldo da torcida. A diretoria apostou na renovação como símbolo da nova fase de estabilidade do clube.

O movimento do Vasco também é uma resposta clara ao mercado: o clube não pretende perder seus principais ativos. A permanência de Léo Jardim é vista como uma vitória institucional, não apenas esportiva. O Cruzeiro tentou, mas encontrou uma muralha difícil de derrubar em São Januário.