O Corinthians vive com instabilidades no comando técnico da equipe ao menos desde a saída de Vítor Pereira. Quando a última temporada se encerrou, muitos adeptos do Timão sonharam com a possibilidade de brigar por títulos em 2023. Porém, após o português pedir demissão, a corrida por um novo nome no cargo estragou essa expectativa da Fiel. Agora, seis meses depois da polêmica, VP foi sincero sobre o que faltou no Clube para ele continuar.
Vítor Pereira saiu insatisfeito do Corinthians
Em entrevista exclusiva para o jornal lusitano Record, o técnico declarou que a ida ao Flamengo teve influência das dificuldades financeiras do Corinthians. Além dos problemas pessoais que foram divulgadas na mídia na época, Vítor Pereira admitiu que não conseguiria fazer um bom trabalho no Timão por causa das condições do Clube. A vontade de brigar por títulos levou ele ao Rio de Janeiro, segundo o próprio.
“A minha saída teve a ver com questões pessoais que vieram a público e não deveriam ter vindo. Também com questões relacionadas a um projeto que eu achei que não me levaria aonde eu pensava e que dificilmente eu conseguiria repetir a temporada anterior. Que iria ter mais dificuldades, já que o clube tem dificuldades financeiras. O clube precisa de fato de um plano estratégico para lidar com essas dificuldades e eu não senti de fato que fosse possível continuar para fazer melhor e lutar por títulos, que foi sempre o meu objetivo”, confessou Vítor Pereira.
Na sua opinião, você acha que o Vítor Pereira poderia voltar ao Corinthians um dia?
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0 títulos: Vítor Pereira repetiu tropeços no Flamengo
Mas para a tristeza do treinador, a passagem pelo Flamengo também não foi repleta de taças. Ao perder todas as decisões que o Rubro-Negro concorria, Vítor Pereira foi mandado embora para a chegada do argentino Jorge Sampaoli. Apesar da despedida melancólica, o técnico português admite a possibilidade de um dia ainda trabalhar novamente em alguma equipe brasileira.
“O Campeonato Brasileiro coloca muitas dificuldades pela qualidade das equipas, pela diferente forma de jogar de cada uma das equipas, pelas deslocações, pelo calendário muito apertado. Mas é um desafio que vale a pena, e, portanto, não vejo o porquê de um dia não voltar”, revelou o treinador.
