As especulações no mercado da bola do futebol brasileiro estão a todo vapor, com os clubes já de olho na próxima janela de transferências, que estará aberta no país entre os meses de julho e agosto. Nesta semana, um jogador que já foi alvo do Corinthians revelou estar sofrendo ‘pressão’ para retornar ao país e jogar no clube paulista.
Em entrevista publicada pelo siste Superesportes, o meio-campista Oscar, que atualmente veste as cores do Shanghai Port, da China, abriu o jogo. O atleta, atualmente com 31 anos, que está há mais de 12 temporadas no exterior, com passagem também pelo Chelsea, da Inglaterra, revelou que seus filhos pressionam por uma volta ao Brasil e dois times são os favoritos.
“Como meus filhos estão crescendo mais, acabam cobrando. Minha filha torce pelo Corinthians, nem eu sei o porquê, e ela “pai, vai para o Corinthians”. E meu filho é flamenguista e pede “pai, vai para o Flamengo”. Fica nesse embate dos dois aqui (risos). Eles adoram o Chelsea também, queriam que eu voltasse para o Chelsea algum dia, porque eles eram pequenininhos quando eu estava lá, não lembram muito de eu jogando lá. Às vezes eu tenho essa vontade de voltar para eles acompanharem“, contou o jogador.
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O meia, que foi comprado pelos chineses junto ao Chelsea, em dezembro de 2016, tem contrato até o final de 2024 e um dos maiores salários do futebol mundial. Anualmente, Oscar tem direito a 24 milhões de euros (cerca de R$ 125 milhões). No entanto, desde 2020, a Associação Chinesa de Futebol (CFA) impôs um teto para jogadores de 3,3 milhões de dólares (R$ 16 milhões).
O desejo de Oscar para o futuro
Apesar da pressão da família, não está nos planos de Oscar voltar ao país. “Vi alguns jogadores que estavam aqui indo, como o Paulinho, Renato Augusto e Gil, até o Tardelli foi uma vez quando estava aqui. Antes, em 2018 e 2019, o futebol aqui também era difícil, num nível bom. Agora mudou um pouquinho, estamos recomeçando. Daqui eu acho mais difícil ir para a seleção. A gente nunca sabe o que acontece no futebol, mas, se eu estiver nos próximos anos em um time europeu, talvez eu tenha chance de voltar à seleção“, completou.