Romero corre risco de adeus no Corinthians: veja o motivo
O futuro de Ángel Romero no Corinthians segue indefinido. O atacante paraguaio, que tem contrato até dezembro de 2025, ainda não foi procurado oficialmente pela diretoria para discutir uma renovação. A permanência, segundo os bastidores, dependerá diretamente de seu protagonismo dentro de campo nesta reta final de temporada.

Romero, capitão da equipe, deixou claro que deseja seguir no clube. Sua ideia é manter os vencimentos atuais e ampliar o vínculo por pelo menos mais uma temporada. No entanto, o silêncio da diretoria tem sido interpretado como um sinal de que a decisão de encerrar o ciclo está cada vez mais próxima.
O cenário lembra o fim de 2024, quando o jogador chegou a dar indícios de despedida, mas acabou ficando após conversas diretas com os dirigentes. Agora, porém, a postura mais cautelosa da cúpula corintiana mostra que a renovação não será automática e dependerá de desempenho e importância dentro do elenco.
Ele quer ficar
Apesar da incerteza, Romero segue comprometido. Dentro de campo, exerce liderança, é respeitado pelos companheiros e mantém o papel de referência para os mais jovens. Ainda assim, não esconde que a indefinição sobre seu futuro gera apreensão, principalmente pelo desejo de continuar defendendo o clube em 2026.
Ídolo para grande parte da torcida, o atacante já ultrapassou a marca de 300 jogos com a camisa alvinegra. Ele também é um dos maiores artilheiros estrangeiros da história do Corinthians, com gols decisivos e uma entrega em campo que ajudaram a consolidar sua imagem junto à Fiel.
Volta ao time
Nos bastidores, dirigentes entendem que uma renovação só fará sentido se Romero retomar protagonismo, seja em gols, assistências ou atuações que justifiquem sua continuidade. Caso contrário, a tendência é de que a relação seja concluída de forma natural, após anos de contribuição ao clube.
Assim, a reta final da temporada ganha peso extra para Romero. Se conseguir voltar a ser peça decisiva, terá mais chances de convencer a diretoria a estender seu vínculo. Caso contrário, a despedida do paraguaio em dezembro pode marcar o fim de uma das histórias mais longas e intensas da era recente do Corinthians.