Classificação heróica  

Com direito a gol no finalzinho da partida, o Corinthians virou para cima do Juventude na Copa do Brasil e está na semifinal da competição. Na próxima fase, o Timão encara o vencedor de Flamengo x Bahia. 

Wagner do Nascimento Magalhães, árbitro de Corinthians x Fortaleza – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore ChiereguiniWagner do Nascimento Magalhães, árbitro de Corinthians x Fortaleza – Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Os gols da partida foram marcados por Hugo Souza, contra, para a equipe do Rio Grande do Sul, e Romero, Zé Marcos (contra) e André Ramalho para o Alvinegro do Parque São Jorge. A partida foi marcada por polêmicas. 

Erro da arbitragem  

GOI FOI LEGAL?

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SIM
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575 PESSOAS JÁ VOTARAM

No programa Troca de Passes, do SporTV, o ex-árbitro e analista de arbitragem do Grupo Globo, PC Oliveira explicou o motivo de acreditar que o gol do Juventude, que foi dado para Hugo Souza, como gol contra, foi ilegal e incorretamente validado, pois Fagner sofreu falta.

É um lance muito claro, é falta. O VAR divide a tela e mostra que a bola já está viajando. Eles estão disputando espaço em um primeiro momento, mas depois tem essa ação do Zé Marcos no peito do Fagner”, disse o ex-árbitro.

Esse, sim, é o contato que a gente sempre fala aqui a questão de causar impacto no adversário. Ele empurra o Fagner com força para derrubar, causando um impacto muito grande”, completou PC.

Gol anulado analisado 

Para completar, ele concordou com a decisão de anular o gol de Lucas Barbosa. Antes do gol validado, o Papo já tinha feito um gol, mas esse lance foi anulado por falta em Hugo Souza. 

Então, no final, os dois gols do Juventude foram ilegais, mas apenas um deles, foi anulado. Para a sorte do árbitro, esse erro não interferiu diretamente na classificação. 

A regra diz que ao goleiro ter o controle da bola sobre a superfície, nenhum jogador adversário pode ir pra disputa. Então eu considero, sim, que a atuação do VAR foi correta nesse lance”

“No momento que o Lucas Barbosa vai para a disputa, o Hugo já tem a palma da mão sobre a bola. O goleiro não precisa abraçar a bola para ter o controle. De acordo com a regra, quando ela está na superfície e ele já tem a palma da mão tocando na bola, já é controle”, concluiu PC Oliveira.