Por que Hugo Souza se emocionou?

Desde a última terça-feira (26), o principal assunto no Corinthians é sobre Hugo Souza. O goleiro de 25 anos foi adquirido de maneira definitiva pelo Alvinegro Paulista, após longa negociação com o Flamengo, que contou com duas recusas de garantias bancárias por parte dos cariocas.

Hugo Souza durante aquecimento em partida entre Corinthians e Vasco, na Neo Química Arena. Foto:
© Marco Miatelo/AGIFHugo Souza durante aquecimento em partida entre Corinthians e Vasco, na Neo Química Arena. Foto:

Inclusive, foi revelado que o Clube Paulista contou com uma grande ajuda para pagar os 800 mil euros (R$ 4,9 milhões de acordo com a cotação atual) de maneira à vista. A Esportes da Sorte ajudou e permitiu que o negócio fosse viabilizado imediatamente.

Logo após a compra ser divulgada, o goleiro se posicionou se mostrando feliz com o fim da novela. Nesta quarta-feira (27), o camisa 1 concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Graça e se emocionou ao citar a oportunidade recebida em atuar pelo Time do Povo.

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Em alguns momentos da entrevista, que durou um pouco mais de meia hora, o goleiro foi às lágrimas e não se conteve, pedindo desculpas aos jornalistas que lá estavam. Em um desses momentos, foi quando ele acabou falando de seu pai.

Em outro, a emoção veio quando ele citou a oportunidade recebida em defender o Alvinegro Paulista. Ele acabou sofrendo momentos complicados no passado e isso despertou gatilhos no camisa 1, gerando uma emoção muito grande e fazendo uma pausa em sua fala.

Goleiro se emocionou. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Vi isso aqui como a oportunidade da minha vida. Que precisava provar para mim mesmo que eu poderia usar a camisa de um time grande. Eu mesmo duvidei do meu potencial. (…) Eu fiz do Corinthians a oportunidade da minha vida e o Corinthians me abraçou de uma forma que nem eu esperava. Sou totalmente grato a isso e só quero fazer isso valer a pena”, afirmou.

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O camisa 1 também revelou que nunca viu em nenhum lugar o que a torcida do Alvinegro Paulista faz e disse que quis vir mesmo no momento conturbado que o Clube vivia nos bastidores: “A torcida, que não tem comparação com nenhuma outra. E essa harmonia. Eu cheguei aqui, no meu primeiro dia de treino, foi a despedida do António Oliveira. Sabem como é o clima”, contou.

Ele seguiu: “Quando surgiu a oportunidade, eu estava no carro com dois amigos. Foi um dia que só saía notícia ruim. Mais um dia normal (risos). O meu amigo falou ‘tu já viu como tá os caras? quer ir pra lá mesmo’? Falei que sim. Viam como caos, eu via como oportunidade. Quando cheguei, era inexplicável. Do portão pra fora um caos, notícia atrás de notícia. Do portão pra dentro uma paz”, acrescentou.