Corinthians de António Oliveira é ‘outra história’

Corinthians chegou a ficar seis jogos sem vencer, sendo cinco derrotas e um empate. A sequência ruim resultou na demissão de Mano Menezes a contratação de António Oliveira, que estava no Cuiabá.

Gustavo Henrique vive noite inusitada – Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Gustavo Henrique vive noite inusitada – Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Na estreia do português, o Timão venceu a Portuguesa na Neo Química Arena, por 2 a 0. Os gols foram marcados por dois dos jogadores mais criticados pela Fiel: Maycon e Yuri Alberto, que chegou a chorar ao fim da partida.

Na partida seguinte, aquele jogo para ‘iludir’ o torcedor. Uma goleada de 4 a 1 diante do Botafogo-SP, em Rio Preto. O camisa 9, inclusive, voltou a marcar. Os outros gols foram de Romero (2) e Wesley.

O grande teste de António e dos seus comandados aconteceu neste domingo (18), quando visitou o Palmeiras na Arena Barueri. O Timão precisava de um resultado positivo para embalar de vez rumo à classificação.

Gustavo Henrique viveu noite atípica no Corinthians

O Palmeiras abriu 2 a 0 e o placar era esse até os 42 minutos do segundo tempo, quando Yuri Alberto diminuiu. O duelo caminhava para uma vitória palmeirense, eis que surgiu Rodrigo Garro.

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Nos acréscimos e com Cássio expulso após falta em Rony (obrigando Gustavo Henrique a ir para o gol), o Corinthians teve uma falta ao seu favor. Era pouco provável que o gol sairia dali. Mas saiu.

Após a partida, na zona mista da Arena Barueri, Gustavo Henrique tentou explicar o sentimento de ter que calçar as luvas e ir para debaixo das traves nos minutos finais da partida, inclusive sendo salvo por Raniele.

“Desespero total”, diz Gustavo Henrique

“Foi uma loucura, desespero total. É difícil, só quem passa, é desesperador, eu estava rindo por dentro porque estava desesperado para acabar o jogo logo. Mas graças a Deus, foi espírito de Corinthians, o grupo todo está de parabéns, todo mundo lutou até o final com um a menos. Conseguimos esse empate, um pontinho que pode fazer muita diferença lá na frente”, iniciou o zagueiro.

“Não, nunca fui para o gol. Nunca peguei. Estava desesperado porque o gol é muito grande. Hoje eu entendo a vida dos nossos goleiros. É muito difícil. Eu olhava para o lado, dava dois passos para o lado, o outro lado estava enorme. O gol é muito grande”, contou o camisa 13.

“A decisão ali foi a gente estava perdendo, atrás do placar, e o Yuri queria ir para o gol. Aí eu falei ‘já está 2 a 1, cara. A gente precisa empatar. Então deixa que eu vou, e a gente tenta fazer o empate. A gente recua o Rani pra zaga’. Aí foi o que aconteceu, a gente decidiu isso, e graças a Deus conseguimos o resultado”, concluiu GH.

O resultado não tirou o Corinthians da lanterna do grupo C. Agora, o Coringão soma 10 pontos contra 15 do Red Bull Bragantino, que é o vice-líder da chave e vai se classificando junto com a Inter de Limeira, com 16.

No entanto, mantém a equipe do Parque São Jorge na briga para avançar à próxima fase. Matematicamente, o Corinthians ainda pode ir ao mata-mata do Estadual.

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