O Corinthians vem dando indícios de recuperação na temporada. Após um início complicado, o alvinegro paulista conseguiu engatar uma sequência de quatro vitórias, algo inédito este ano. Na tentativa de manter a boa fase a equipe enfrenta o Bahia neste sábado (22), na Fonte Nova, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. As equipes estão coladas na tabela de classificação. Ambas as equipes precisam do triunfo para se afastar da zona de rebaixamento.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF

Apesar de ainda beirar a zona de rebaixamento no Brasileirão, Luxemburgo conseguiu estender a sua permanência do Corinthians após conquistar bons resultados. A dispensa do treinador era dada como certa após não conseguir vencer nenhum dos sete primeiros jogos a frente da equipe. Para Gustagol, campeão paulista com o Corinthians em 2019, que está no Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, desde 2020, contou que tem acompanho a equipe paulista e destacou mérito de Luxemburgo no Timão.

“Avaliando de longe, o trabalho do Luxemburgo está sendo muito bom. Se você for ver o todo, ele está dando muito espaço para os garotos da base, coisa que dificilmente você via algum treinador do Corinthians fazer, ter essa personalidade de botar os garotos para jogar. A base do Corinthians sempre teve meninos bons de bola, só que faltava um treinador de pulso firme e coragem para colocá-los para jogar. E o Luxemburgo vem fazendo isso daí, vem dando coragem para os moleques e os deixando à vontade. Os mais velhos também dá para ver que têm dado esse suporte para os garotos, que quando estão subindo, quando jogarem, se sentirem à vontade e desenvolverem um bom trabalho para ajudar o Corinthians”, iniciou o jogador, em entrevista ao ESPN.

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Gustavo ainda destacou o perfil de “paizão” do treinador. “Sim, ajuda muito (perfil ‘paizão’ do Luxemburgo), deixar os garotos mais à vontade, porque não é fácil. Eu lembro que, quando eu cheguei no Corinthians em 2016, eu jogava no Criciúma, acho que a capacidade do estádio era 20 mil, e na época colocavam 10, 5 mil e o estádio parecia que estava lotado. Quando eu cheguei (no Corinthians) peguei 30 mil, com duas semanas estava jogando um clássico. É totalmente diferente, não é fácil (risos)”, completou.