Bastidores complicados

O Corinthians vive um momento conturbado em sua política interna. A equipe, que era presidida por Augusto Melo, viu uma grande reviravolta acontecer durante este ano de 2025.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF

Além do impeachment do ex-presidente, o Time do Povo continua sofrendo com a sua dívida interna, que não tem nenhuma expectativa de diminuição neste momento, mesmo com a ajuda dos torcedores com a ‘Vakinha’ da Neo Química Arena.

O fato é que o problema do Corinthians é muito mais profundo que apenas a dívida do estádio, e envolve hábitos financeiros que não condizem com a realidade atual.

Relatório indicou em 2024: SAF ou Recuperação

Ainda com a gestão de Augusto Melo, o Corinthians fechou com uma consultoria particular, a Ernst & Young, e seu relatório apontou que o melhor caminho a ser tomado era a recuperação judicial ou migrar para a SAF.

À época (09/2024), o relatório indicava que o Corinthians não teria forças para honrar com seus compromissos financeiros, e fez alertas sobre a possibilidade de Transferban.

Augusto Melo, ex-presidente do Corinthians – Foto: Marcello Zambrana/AGIF

O relatório, além disso, indicou que os contratos de Duílio e Andrés Sanchez deveriam ser revisados. A informação foi divulgada pelo jornal ‘O Globo’ para a mídia.

Gastou e não podia

O relatório, que estava ‘arquivado’ por conta do Timão não ter pago a empresa responsável pela consultoria, indicou que o Corinthians não poderia gastar como tem feito. A dívida, que era de R$2,2 bilhões na época, está em R$2,7 bilhões.

Mesmo sabendo disso, o clube acabou sendo irresponsável financeiramente, e fez contratações como Memphis Depay e outros. Agora, precisa tomar um caminho para que a dívida não aumente ainda mais.