O Corinthians está há três rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, e teve uma atuação questionável no duelo em que se classificou para as semifinais da Sul-Americana, quando a alvinegro foi derrotado por 1 a 0 no tempo normal, mas conseguiu avançar graças a uma atuação brilhante de Cássio, que salvou a equipe da eliminação, tanto no tempo regulamentar como nas penalidades máximas.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF
© Marcello Zambrana/AGIFFoto: Marcello Zambrana/AGIF

Para o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande, o Timão se apequenou e a prova disso seria o fato de a equipe comemorar o empate no clássico contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. “A diferença de time e de personalidade (entre Palmeiras e Corinthians) nesse momento é enorme, o Corinthians se apequenou, o Luxemburgo e os jogadores dançaram no vestiário contra o Estudiantes, pularam de alegria porque classificaram para a semifinal da Sul-Americana daquele jeito que foi – quatro bolas na trave, 300 defesas do Cássio, depois mais duas bolas na trave nos pênaltis, mais uma defesa do Cássio -, e os caras ficaram orgulhoso, fizeram dancinha.”, analisou durante o podcast Cartão Vermelho.

Casagrande ainda recordou a coletiva em que Luxemburgo afirmou que o time conseguiu ter sucesso na estratégia, após ser sufocado pelo Estudiantes na decisão das quartas de final da Sul-Americana. “Aquele dia, era para dar uma entrevista assim: ‘Tudo bem, nós passamos para a semifinal, mas foi a pior partida que nós fizemos, nunca vi a gente sofrer tanto, se não fosse o Cássio e a nossa sorte da trave, a gente teria sido goleado e eliminado’. Isso seria digno de falar, então mostra por que está pequeno, comemorar um massacre com uma classificação nos pênaltis, ali você já demonstrou que sua cabecinha está pequenininha”, continuou.

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Ainda de acordo com o ex-jogador, o Clube precisa passar por uma mudança psicológica para a próxima temporada. “Aí vem o empate com o Palmeiras, o maior rival, jogando em casa, e comemora o empate. O Corinthians, para o próximo ano, tem que fazer um trabalho de mudança psicológica e contar a história do Corinthians para quem está lá agora. Quem ficar tem que ter uma aula de história do Corinthians para não fazer isso que eles estão fazendo, comemorando um ponto contra o Palmeiras”.