Corinthians pode romper com Neo Química em acordo bilionário pelo estádio
O Corinthians abriu conversas com três empresas para negociar um novo contrato de naming rights de sua arena, que atualmente leva o nome da Neo Química. Segundo apuração da coluna de Samir Carvalho, no UOL Esporte, a diretoria alvinegra projeta arrecadar ao menos R$ 700 milhões com a operação.

A ideia é fechar um vínculo de dez anos, o que garantiria uma receita anual de cerca de R$ 70 milhões ao clube. Um valor considerado bastante superior ao contrato firmado em 2020 com a farmacêutica Hypera Pharma, avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões.
Entre as empresas que demonstraram interesse, uma casa de apostas já acenou com a possibilidade de atender ao valor pretendido pelo Corinthians. O movimento ocorre em meio ao crescente investimento de empresas do setor no futebol brasileiro.
Negócio ainda sendo fechado
Apesar disso, a Neo Química ainda tem prioridade no negócio. Pelo contrato vigente, a farmacêutica pode cobrir qualquer proposta recebida pelo Corinthians para seguir com o nome do estádio. Essa cláusula fortalece a atual detentora dos direitos.
Caso o clube decida romper o contrato antes do prazo, haverá multa estimada entre R$ 50 milhões e R$ 70 milhões. O acordo assinado em 2020 previa validade de 20 anos, ou seja, até 2040.
Mais detalhes
A busca por uma reavaliação de mercado acontece em um momento em que o Corinthians precisa ampliar suas receitas. O naming rights, somado a bilheteria e patrocínios, é visto como um pilar essencial para aliviar as finanças do clube.
A expectativa é de que as negociações avancem ainda em 2025, com a possibilidade de redefinir o nome da arena já para a temporada de 2026. O desfecho dependerá da postura da Neo Química e da força da concorrência no mercado.