Corinthians busca alivio financeiro
O Corinthians está tentando renegociar a dívida da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. O presidente do clube, Osmar Stabile, se reuniu recentemente com representantes do banco para discutir novas condições do financiamento.

O objetivo é diminuir o valor dos juros e aliviar a pressão nas finanças do time. A negociação acontece enquanto o clube ainda tem parcelas a pagar, e qualquer mudança pode ajudar no planejamento financeiro do Corinthians.
Timão tenta negociar com a Caixa
O Corinthians busca ajustar as condições de pagamento da dívida da Neo Química Arena junto à Caixa Econômica Federal. O presidente do clube, Osmar Stabile, se encontrou recentemente com representantes do banco para tratar do assunto.
A reunião veio após a Caixa demonstrar abertura para rever os termos do financiamento. O clube pretende reduzir a taxa de juros atualmente aplicada, que segue a fórmula Selic + 2%, equivalente a cerca de 18% ao ano.
A proposta do Corinthians é migrar para um modelo atrelado ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), o que diminuiria o custo para aproximadamente 9% ao ano. A medida faz parte de um esforço do clube para aliviar a pressão financeira sobre as contas da Arena.
Valores pagos em 2025
Em 2025, o Corinthians já pagou cerca de R$ 60 milhões em parcelas da dívida da Neo Química Arena e ainda tem dois pagamentos programados para setembro e dezembro. O acordo, firmado em 2022, já teve oito parcelas quitadas ao longo de 2023 e 2024, incluindo juros do período de carência.
Além disso, a campanha DoeArena, organizada pela Gaviões da Fiel, arrecadou quase R$ 41 milhões para ajudar a reduzir a dívida. Embora o valor seja pequeno diante do total, a iniciativa gera economia de cerca de R$ 7 milhões em juros ao clube neste ano.