Corinthians vence o Cruzeiro e resultado repercute

O ex-atacante Walter Casagrande avaliou que a estratégia do Cruzeiro de priorizar um jogo técnico foi determinante para a vitória do Corinthians por 1 a 0, na noite de quarta-feira (10), no Mineirão, na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil.

Casagrande enaltece desempenho do Corinthians contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil (Foto: Reprodução)
Casagrande enaltece desempenho do Corinthians contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil (Foto: Reprodução)

Em seu comentário para o Uol Esporte, Casagrande ressaltou que a intensidade física imposta pela equipe corintiana dificultou a implementação do estilo ofensivo que o técnico Leonardo Jardim tentava aplicar no time mineiro.

Aspas de Casagrande:

O Corinthians queria o corpo a corpo. O Corinthians queria dividida. O Corinthians queria tumulto na frente da própria área. Foi isso que o Corinthians propôs para o jogo. O Corinthians fez 1 a 0, mas já estava jogando melhor do que o Cruzeiro”, iniciou.

Toca aqui, ultrapassagem, tentando tabela. Gente, quantas vezes o Matheus Pereira pegava a bola, chegava perto da área e dava aquelas enfiadas no meio, num espacinho que tinha que entrar? Cara, não estava entrando. Tinha 300 caras do Corinthians lá. A jogada tinha que ser outra. O atacante tinha que sair da área e os caras irem para o confronto. Era jogo de confronto físico”, completou.

Memphis Depay, jogador do Corinthians, comemora seu gol durante partida contra o Cruzeiro no estadio Mineirao pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Comentarista ressalta ‘Cruzeiro permissivo’ contra o Corinthians

Por último, Casagrande afirmou que o controle do Corinthians no jogo foi resultado da permissividade do Cruzeiro, que não conseguiu reagir de maneira efetiva diante da pressão adversária, mesmo jogando em casa, no Mineirão.

O Corinthians dominou. O Corinthians foi muito melhor que o Cruzeiro. Foi melhor porque o Corinthians escolheu o estilo de jogo, e o Cruzeiro aceitou. O Cruzeiro aceitou o jogo de corpo a corpo. Na casa deles, com o estádio lotado, o Cruzeiro aceitou que o Corinthians colocasse o jogo na força física”, começou.

Se tivesse jogando até agora, se o jogo estivesse rolando até agora, o Cruzeiro não ia fazer gol. Do jeito que eles estavam querendo fazer o gol, eles não iam fazer o gol. Aquilo que o Corinthians mais queria. Cruzamento na área, mas o Gustavo Henrique tem 200 metros e tirava de cabeça”, completou.