Corinthians x Fortaleza
O Corinthians não vive um bom início de temporada. Eliminado precocemente no Campeonato Paulista, o Timão ainda não encontrou bons resultados nas outras competições que está disputando.
Durante o último sábado (4), o time paulista enfrentou o Fortaleza na Neo Química Arena. A partida, válida pela quinta rodada do Brasileirão, acabou empatada.
Entretanto, mesmo sem sem conseguir os três pontos, António Oliveira, treinador do Timão, elogiou o desempenho de seus jogadores. Segundo disse o técnico, a equipe paulista foi superior ao Fortaleza.
Durante a coletiva de imprensa pós-jogo, o treinador falou sobre as chances criadas pelo time de São Paulo. “Foi um grande jogo da minha equipe“, começou dizendo.
António Oliveira se pronuncia
O técnico ainda falou sobre o fato de o goleiro do Fortaleza ter sido eleito o melhor jogador em campo. “A partir do momento em que o goleiro adversário é eleito o melhor em campo, diz muito daquilo que foi o jogo”, disse.
“Relativamente à segunda parte, quem pressiona e está em cima do adversário, e o adversário tendo uma profundidade grande, acabamos mesmo na segunda parte sendo superiores”, prosseguiu.
Você concorda com António Oliveira?
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“Chegou um momento em que o jogo acabou por ficar perigoso, o Carlos fez uma grande defesa, talvez a única que o adversário tenha tido, mas no segundo tempo também acabamos tendo as melhores oportunidades”, disse.
“É uma equipe toda nova. O Félix veio de uma equipe do México. Cacá do Athletico. Hugo veio do Goiás. Raniele veio do Cuiabá. Breno veio da Copinha. Garro veio da Argentina. E assim sucessivamente. Hoje tínhamos jogadores da base no nosso banco“, disse.
António desabafa
“Percebam a reconstrução que é feita. Na equipe de 2020, 2021, 2022, que jogadores lá estavam? Dentro de uma reconstrução de equipe, tem tempo. Eu gosto de falar porque quando se perde soa desculpa. Eu sempre falei mesmo quando ganhei que haveriam avanços e recuos”, prosseguiu ele.
“É nessa perspectiva que a equipe cresce, cada vez joga melhor, interpreta melhor o que eu quero, é uma equipe cada vez mais equilibrada, não dá espaço e tempo para o adversário transitar. Isso é tempo, repetição, jogos”, continuou dizendo o treinador.
Na sequência, disse: “As pessoas podem pensar que 10 dias para trabalhar e vai sair daqui o Barcelona ou o Manchester City. O futebol não é assim. Eu não consigo só treinar e não ter a competição. A competição mede a real condição física e tática da equipe. Evidente que com a quantidade de jogos exista uma fadiga e se reparar tem sido sempre a mesma coisa“.
Por fim, António finalizou: “Não tem a ver com a condição física da equipe e sim o desgaste que ela vai acumulando. Isso pesa e muito. Por isso a minha crítica à CBF. Eu percebo a dificuldade que é enfiar jogos… É um destrato enorme para os jogadores, é uma falta de respeito até para nós. Se eu fico cansado, imagine eles”.